sexta-feira, janeiro 27, 2006

As Marias

Ontem, um pouco por acaso, fui parar ao Bar do Teatro a Barraca e tive a sorte de assistir a um espectáculo da Mariana Abrunheiro e do Ruben Alves. O nome é "As Marias de Mariana Abrunheiro". Penso que o texto do blog do bar descreve muito bem o espectáculo:

"Mariana Abrunheiro é um encanto de rapariga, é uma talentosíssima cantora que decidiu catrapiscar um pianista ingénuo, porém plenipotenciário no que toca ao à vontade com as teclas.
Mariana falou a Ruben Alves, o tal pianista, no seu mais querido projecto actual, Marias, um cancioneiro afectivóh-universalista que, segundo Camille Paglia "partindo de canções onde o nome Maria é citado, nos oferece um retrato diverso da condição feminina, sem ser feminista, e vice-versa" in Break, Blow, Burn.
Resumindo:
Canções portuguesas, francesas, brasileiras, peruanas, norte-americanas, entre outras, de compositores como Tom Jobim, Zeca Medeiros, Chico Buarque, José Afonso, Leonard Bernstein, um piano, Ruben Alves, uma voz, Mariana Abrunheiro, e um esplendoroso concerto em perspectiva."

A todos os que lá não estiveram: TEMOS PENA...

terça-feira, janeiro 24, 2006

Monstros da Maratona

É este o nome de guerra que o nosso mister Santos deu ao nosso grupo de Maratononistas. Talvez o nome tenha a ver com o facto de sermos todos bonitos como o camandro...ou então pode ter a ver com o facto de haver no grupo uns quantos artistas que sejam uns verdadeiros animais no que toca a correr maratonas, não sei!
O que sei é no domingo passado lá nos juntamos em casa do mister para ele nos fazer umas medições às pregas adiposas, fazer umas contas e dizer-nos a percentagem de gordura que cada um de nós carrega sugerindo-nos o peso adequado. Uma vez mais o pudor impede-me de revelar os meus valores mas posso dizer que fui o vencedor absoluto. GANHEI!!! "Só" tenho de perder 4,47 kg em dois meses. Não tá nada mal, hein?! Se virmos que eu, nos meus tempos de estudante profissional e cliente assíduo do Buraco Negro (Coimbra), já pesei 94 kgs, isto vai ser um verdadeiro passeio... ou então não...


Foto do Rui Campos

A semana passada foi algo dura devido ao problema no pé que as Adidas Supernova me proporcionaram. Seja como fôr lá consegui correr 92km, o que para semana de regeneração até não foi mau de todo. O menu desta semana inclui 108km, com séries de 1200 na quarta. No domingo está previsto fazermos uma meia-maratona. No entanto, como as meis disponíveis são muto longe acho que me fico pelo regional de corta-mato de Castelo Branco.

Vão passando que eu vou por aqui contando como corre o caminho para Paris (9 de Abril)

Beijos e abraços

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Isto nem está bom nem está mau

É uma expressão que se pode aplicar aos vários dominios da minha existência, a saber:

  1. o andamento para a Maratona de Paris -> "não está bom nem está mau..."
  2. a mega borrega que tenho no pé direito graças a umas spataculares Adidas Super Nova -> "não está bom nem está mau..."
  3. gajas -> "não está bom nem está mau..."
  4. a minha fortuna -> "não está bom nem está mau..."
  5. as eleições presidênciais. O Cavaco é artificial e está muito equivocado sobre a suas competições como PR. Até tenho de mudar de canal quando ele aparece a tentar ser fofinho com o povo. O Soares está "agressivão" à força toda! Alguém viu o gajo no debate com o Cavaco? Eu acho que lhe vi ali baba de raiva... Os outros 3 têm a minha simpatia, embora ache que o Louçã está a exagerar na forma como rebate todas as opções de quem governa ou governou. O gajo tem de entender que quem é responsável e está no poder tem de tomar opções não muito populares. De resto, o Alegre parece-me lúcido e capaz de tomar decisões dificeis. -> "não está bom nem está mau..."

E assim vai a coisa. Esta manhã na pista as séries de 300 foram do pior... O pudor impede-me de revelar o brutal andamento que consegui impôr no tartin da pista 2 do Jamor. Ah! e o Bruno Salvador também está um monstro (ele nunca foi bonito). Pareciamos dois relógios Suiços!! Olá se pareciam...

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Ascensão ao Lhotse

Consta que uma jornalista Australiana escreveu que em 2005 ninguém tinha estado no Lhotse (8516 metros), irmão quase siamês do Monte Evereste e a quarta montanha mais alta do planeta. Não sei se com a intenção de demonstrar o contrário, o João Garcia irá apresentar amanhã, dia 17 pelas 21 horas, na Sala Estoril da Escola Superior de Turismo do Estoril, como foi a sua ascensão a este pico.

"A expedição portuguesa ao Lhotse, culminou no dia 21 de Maio de 2005. Às 13h locais, João Garcia anunciava o êxito da sua tentativa a partir do cume, num contacto via rádio com o outro membro da equipa, Hélder Santos, que entretanto foi forçado a abdicar da subida devido a problemas nos ouvidos.

Foram necessários 47 dias na montanha para João pisar o cume, tendo sido uma das ascensões mais penosas que realizou, comparando-a mesmo com a do Evereste.
Devido a problemas de saúde, o Hélder não pode realizar a parte final da ascensão, pelo que ao João não lhe restou outra opção, senão arriscar a fazer a ascensão sozinho. Saiu do campo III, instalado aos 7300m, às 23h de sexta-feira e só regressou no final de sábado, após uma longa e árdua jornada. Foi às 13h locais (início da manhã em Portugal) que João Garcia pisou, por breves instantes, o cume do Lhotse e de imediato, informou via rádio o Hélder Santos.
No dia seguinte desceu ao campo base, onde chegou exausto, mas em perfeitas condições de saúde e pronto para o regresso a Portugal, depois de quase dois meses de expedição.
Esta primeira expedição portuguesa a uma montanha com mais de oito mil metros saldou-se assim pelo sucesso, que foi marcado pela ascensão do cume por um dos elementos e principalmente porque ambos estão bem, que é sempre o factor mais importante numa expedição deste tipo, que comporta elevados riscos.
Só a perseverança, aliada à grande experiência, boa condição física e a alguma dose de "inconsciência" permitiram mais este sucesso para o João, para a Desnível e para o alpinismo português.
A quarta montanha mais elevada do mundo, faz parte do maciço do Evereste do qual está separado pelo colo Sul. O Campo base e parte do percurso para a ascensão a esta montanha são os mesmo que para quem opta por fazer a ascensão ao Evereste pelo Nepal.
Este foi a sexta ascensão de João Garcia a um cume com mais de oito mil metros: Cho Oyu (8201m), em 1993; Dhaulagiri (8167m), em 1994; Evereste (8848m), em 1999; Gasherbrum II, em 2001; Gasherbrum I, em 2004 e o Lhotse (8510 m), em 2005. "

Este texto e demais informações estão disponíveis no site da Associação Desnível.

segunda-feira, janeiro 09, 2006

A caminho de Paris

Comecei já o treino para a Maratona de Paris (9 de Abril). A primeira semana de treino previa 98km e duas idas à pista para fazer 12 vezes 200 metros (trabalhar a velocidade, na quarta) e 8 vezes 800 (na sexta, um treino mais específico). A isto juntava-se um treino mais longo no domingo e os restantes dias era a treinar. Na pratica foi quase isto tudo que aconteceu. Comecei mal a semana com uma contractura na inserção do gémeo da caneta esquerda que ainda me deu cabo do treino de segunda mas que se veio a resolver. O treino das séries de 800 veio a ser uma grande trampa mas isso há dias assim. O longo de domingo teve ser partido ao meio com uma sessão logo de manhã ás 6.40 e outra ao final do dia, depois de passar o dia a escalar em Sintra durante várias horas. Hoje estou todo roto? Porque será?!

Esta semana, o menu fala em 106 km de corrida, divididos por 8h28m. Com duas idas à pista para fazer séries de 200 na quarta e de 1000 na sexta. No domingo é o tradicional treino longo. Pergunto-me: "como é que raio vou encaixar isto tudo no curso de escalada e numa ida ao Fundão, tudo num só fim-de-semana?!"

Beijos e abraços.

terça-feira, janeiro 03, 2006

Prolongada ausência

Boas entradas a todos os meus (2) leitores (eu e o meu ego). Isto por aqui tem estado um bocado às moscas. A desculpa é a mesma de sempre: TRABALHO. Desde a última vez que por aqui escrevi dei uma saltada a Gredos, juntamente com o Daniel e o Filipe. Partimos com a ideia de fazer a triologia: Ameal del Pablo, Galana e Almanzor num dia mas no primeiro apanhamos muito vento e não demos bem com a via do Ameal del Pablo pelo que perdemos por ali bastante tempo e não resolvemos o problema. Acabamos por ter de lá deixar uma fita e um mosquetão e rumar à Galana. Já lá em cima conta o Daniel (porque eu fiquei um pouco mais abaixo enão conseguiu espreitar) que a última trepada estava completamente gelada e lá tivemos de dar meia volta. A ventania estava mesmo brutal. A descer o Venteadero parecia que nos atiravam vidro à cara. No dia seguinte rumamos finalmente ao Almanzor e lá se fez. Este sim foi um dia em cheio que deu para praticar uma série de técnicas.

Foto do Filipe Conceição

Desde aqueles aconteceu o Natal e o fim-de-ano com todos os malefícios que isso traz à forma de quem tem a mania que é desportista (e não estou a falar de comida). Já em 2006 começa o treino a sério para a Maratona de Paris, que será no dia 9 de Abril. Para já a coisa começou com o pé esquerdo visto que no sábado fiz uma S. Silvestre em Pinhel e arranjei um toque um pouco abaixo do gémeo da perna esquerda que me impediu de treinar bem logo no primeiro dia.

Para este ano tenho na forja mais umas ascensões programadas e umas provas de Triatlo lá por fora. Espero dar aqui conta do que se for fazendo.

Bom ano a todos!!