terça-feira, setembro 27, 2005

Azores.1

Ok, o post não foi feito durante a estadia pela Terceira mas pronto...mais vale tarde que nunca!!
Lá fui até à Terceira a pretexto de orientar uma prova de Triatlo na Ilha Terceira. Como fui alguma antecedência ainda consegui desfrutar um bocado da ilha.

A viagem até nem começou lá muito bem, apanhei uma daquelas tipas no balcão de check-in que só estão "a cumprir a ordens" que achou que minha mala-de-transportar-a-bicicleta não podia ir no avião porque era grande demais. Lá lhe expliquei que aquela mala foi comprada para levar a bicicleta em aviões e por isso mesmo respeitando as dimensões normais em malas-de-transportar-a-bicicleta em aviões. Lá cedeu mas não se rendeu: "bom...isto está com peso a mais...só estou a cumprir ordens...tem de compreender" e eu lá compreendi que num avião que levava menos de metade da lotação os meus 7kg a mais deviam de facto fazer uma grande diferença. Assim...lá paguei, não fosse o avião cair ao Atlântico à pala dos 7kg... mas atenção: o paguei parece fácil mas não...que aquela malta dos balcões sua muito...olá se suam!!!Fui ao primeiro balcão para deixar o graveto e a tipa aponta para a colega me atender que ela estava a comer pistaccios, lá fui ter com a colega, ouvi a fulana contar a outra que estava ao lado que ali no aeroporto se apanha de tudo: "no outro dia era uma à procura do marido que tinha fugido com a secretária. Mas ela já tem experiência e topa logo o que se passa com o pessoal, é que ela já tinha visto de tudo...no entanto, a avaliar pelo tempo que levou a espetar o carimbo no meu papel (ia meter e depois arrependia-se a centímetros do meu papel ao ritmo que dizia à outra já ter visto de tudo). Enfim..custou mas lá me carimboa aquela porcaria e meti-me finalmente no avião.

No dia que cheguei, quinta-feira, já não deu para grande coisa. Na sexta então lá curti um bocado mais da ilha. De manhã cedo fui treinar corrida ao longo de uma estrada que liga a Silveira a S.Mateus e devo ter sido "quase atropelado" por umas 10 vezes. Aquela malta, cuidado...só tunnings!!! Para o almoço guardei a bela da natação naquelas águas limpinhas e ao final da tarde o meu programa favorito: passeio de bike!!
Só para que conste:eu trabalhei toda a manhã e toda a tarde, ok?!
Falaram-me no Monte da Ribeirinha e lá me mandei por ali acima, a vista sobre Angra do Heroísmo vale muito, mas mesmo muito, a pena!! Ali do alto percebe-se perfeitamente a ideia da "manta de retalhos". Dali desci por umas estradinhas em muito mau estado (para uma bicicleta de estrada) e fui na direcção de Porto Martins, dali perdi-me e fui andando meio na direcção da Serra do Cume meio na direcção de Praia da Vitória. A minha ideia era encontrar um local onde apanhar a via-rápida e ir de novo para Angra. Só o consegui na Praia e fui obrigado a trabalhos forçados para chegar a tempo ao Hotel de tomar banho e regressar ao aeroporto para apanhar o resto da malta. Consegui!

Para a noite ficou um belo jantar no AquaEmotion, junto à marina. Vale bom ambiente e cozinha muito simpática e saborosa. Dali deu para me esticar pelos bares e casas mais estranhas...devo confessar que juntamente com o Moura e Edgar trocamos a porta da discoteca "normal" por uma casa onde há umas miúdas que nos cravam copos... :-) Lá expliquei que a minha ideia para aquela noite não era bem aquela "peço desculpa mas hoje não, amanhã quem sabe..."

Bom...hoje vou ter de me ficar por aqui. Amanhã volto a esta conversa e vou tentar publicar alguma foto.

Portem-se como vos der na real gana!!

quarta-feira, setembro 21, 2005

Primeira bufadela

Boas!
Este é o princípio. Princípio não sei bem do quê, mas é um princípio.
Já ando com a ideia de criar algum sítio onde possa deixar as minhas ideias há uma série de tempo mas sempre tive a mania que havia de ser qualquer coisa em grande. É como tudo o que eu faço: ao início quero que seja sempre uma bomba mas depois a coisa vai passando e o entusiasmo por vezes perde-se. Mas enfim...vamos lá ver se este weblog não resulta em mais uma obra inacabada...

O porquê do nome? Bom, estava a pensar qual o denominador comum a todas as coisas que me dão pica fazer e cheguei à conclusão que todas elas têm o mesmo combustível: o oxigénio! É isso que se consome (juntamente com outros ingredientes, mas isso já era complicar demais) quando se sobe uma montanha de mochila à costas, ou com a bike às costas, quando se corre uma maratona, quando se faz um triatlo, quando se nada num plano de água e até mesmo quando se ama alguém. Para todas estas actividades há que ter pulmão, ou pulmões. A ideia é essa. Ao fim e ao cabo queria que o nome pudesse ter várias interpretações. Ter pulmão para fazer não sei o quê é ter pica para fazer esse quê. E já os antigos dizem quando vêm passar um gajo com pica para fazer alguma coisa que aquele gajo leva pulmão. Tá percebida a ideia? OK...adiante!

Neste primeiro post não vai dar para escrever muito mais. Amanhã arranco para os Açores e ainda tenho mil e duas coisas para deixar prontas. Vou ver se consigo levar a bicicleta até à Terceira, tenho alguma pica para pedalar naquele ondulado vulcânico. Se isso acontecer depois conto. Uma coisa é certa: sapatilhas e fato isotérmico vão na mochila. Com estes dois já garanto umas braçadas naquela água (mais) salgada e com um pouco de sorte ainda assisto a mais uma tourada de mar de dentro do próprio mar. As sapatilhas garantem-me que vou ficar a conhecer um bocado mais da Terceira. É sempre isso que faço quando chego a qualquer lugar novo, calço os ténis e lá me tento perder durante uma horinha. Experimentem!