quinta-feira, setembro 27, 2007

DASSSSSSS!!!!!!!!

AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (inspira......) AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH (inspira..........)
Ok... vamos lá.... sê zeeeeeeeeeennnnnnnn, zeeeeeeeeeeennnnnnnnnnnnnnnnn

O trânsito mata-me!! Pah, não tenho cú para isto. Então eu levanto o odro da cama às 6.40 para passar umas calças a ferro nas calmas, meter uma máquina a lavar, preparar a mochilinha para todas as mudas a que o meu dia obriga (sim, sou uma fada do lar, eu sei!) e saio aos pulos porta fora rumo ao meu bólide para estar às 7.30 em casa do Manel para uma horinha de corrida antes do trabalho e depois mamo com UMA HORA!!!! para subir a porcaria da calçada da Carris ou de Carriche ou lá que raio é aquela porcaria?!!! Mas será que os broncos que fazem as obras ao cimo da Padre Cruz não imaginam que desviar o trânsito aquela hora é tipo... má ideia??? Já pensaram trabalhar à noite? uhm? já? sabem... é que há menos trânsito... e contas feitas o estrago é menor, boa? Em resumo não tenho cú para isto.

Por outro lado: tenho cú para o tipo de trânsito que há uma semana passada apanhei na Madeira:




Este fim-de-semana rumo ao Fundão. Lazer (IMAGO FILM FEST) e Trabalho (TRIATLO DO FUNDÃO)

terça-feira, setembro 18, 2007

O fim do cepticismo

Vocês desculpem lá a irregularidade das minhas prestações bloguísticas. Este alternar do escreve muito com o não escreve nada é chato, eu sei, mas é para isso que existe o RSS.

Porquê o fim do cepticismo?! Porque ainda ontem eu dizia que não senhor não ia já ao concerto da Patty Smith senão a conhecia de lado algum, nem nunca tinha bebido copos com ela. Mas o certo é que o raio da velha tem uma pinta do catano. Senão vejam com os vossos olhos:



Massive Attack

Eu não acredito puto na astrologia mas talvez a coisa tenha algum sentido em certas e determinadas situações. Nomeadamente no que à conciliação do inconciliável diz respeito.
Diz-se que os gajos gémeos têm têndencia para ter dois lados bem distintos da sua personalidade. Eu devo ser nativo de gémeos com ascendência em gémeos e descendência muito provavelmente em gémeos. Isto porque tendo a combinar com quatro pessoas diferentes à mesma hora e em cinco sítios diferentes. A tendência manifesta-se igualmente nos projectos, gostos e porventura também nos valores. É uma espécie de bruxedo com que tenho de viver mas vou gerindo conforme a energia. Nem sempre é fácil dormir três ou quatro horas depois de passar a noite a virar copos e a fumar cigarros e no dia seguinte levantar-me como os atletas que nunca na vida fumaram e que acham que todos os gajos que andam pelo Bairro são estranhos. Mas enfim, o bruxedo lá se vai gerindo.

Tanta conversa para dizer o quê? Que ontem não treinei um peido, passei o fim de tarde a beber copos no Adamastor e no Nubai e que depois fui ver Massive ao Coliseu. É certo que as minhas cruzes já não são o que eram e não fosse o treininho de natação de há pouco e eu certamente que estaria mas derreado (este é o meu lado de velhinho a falar).

Quanto ao concerto propriamente dito: os Massive têm muito charme e foram extremamente ecléticos. A combinação das batidas electrónicas com sonoridades mais hipnóticas, de por exemplo a Teardrop de que fica o vídeo, passando pelo reggae bem cool do Horácio (Horace Andy) e aquele final bem electro resultou num excelente concerto.



Ontem, esteve também a prima deles, a Elizabeth Fraser. É muito fofinha a voz da senhora.

Et voilá... hoje vamos ver se rebenta a bolha ("Put*s: tão aqui os vitóres"), o amigo Teco de Futre e Taborda fez o seu último exame. Tudo isto após o treininho de corrida, claro. É a tal conciliação do inconciliável. Que sina...

E quinta é dia de viajar para a Madeira...

E no dia 7 de Novembro os Interpol vêm-me ver a Lisboa mas antes disso consta que vem uma velhinha chamada Patty Smith que dá-lhe de catano (esta ainda tenho de a imbestigar como deve ser...).

domingo, setembro 16, 2007

Estrela da Estrela

Pensará o leitor, num primeiro contacto com estas linhas, que o título da crónica alude ao seu autor (a Estrela) e a alguma estadia na Serra da Estrela. Negativo! Refere-se antes um evento (à falta de melhor termo que o descreva) organizado pela Ciclonatur que consiste de subir a Serra da Estrela, em bicicleta, pelas 3 subidas alcatroadas que existem (na verdade agora também há a de Bouça). O percurso arranca da Covilhã, segue até aos Piornos, desce para Manteigas, meia-volta, regresso aos Piornos, Torre, descida para Seia, meia-volta, Torre, Covilhã. Não tenho a certeza dos números mas tenho ideia de serem 134Km com 4000 metros de desnível acumulado. Interessante.

Este ano contam-se pelos dedos as vezes que me montei numa bicicleta mas isso não constituiu qualquer embaraço para participar. Na pior, e mais provável, das hipóteses ficaria na Torre cortando-me à descida (e subida de regresso) para Seia. Não é por nada mas tenho para mim que estar umas seis horas a pedalar obrigam a que, no mínimo, se tenham feito 10 treinos com mais de uma hora no espaço de um ano!! E eu não os fiz! :-) sem medos...

Acabei por não ter qualquer problema em andar lá por cima e sobretudo soube-me muito bem encontrar a Serra com pouco movimento. Adoro pedalar em montanha mas há dias em que a Serra é um inferno. São ordas e ordas de labregada. Eu não quero armar em elitista, mas autocarros cheios de fulanos que mandam bocas a todos quantos fazem desporto, mandam as piriscas pelas janela, deixam lá as latas de cerveja, as garrafas de vinho, todos os tipos de lixo nojento e ainda (e sempre) (a merda d) os sacos de plástico com que fizeram o seu scú, deixam-me sem grande vontade de lá meter os pés. Seja como fôr, no sábado passado a Serra estava tranquila e deu-me um grande gozo passar umas horas em cima da bicicleta por lá.

Quanto ao evento propriamente dito. Não há muito a dizer: não há classificações, cada um anda como pode e a mais não é obrigado. Não há qualquer tipo abastecimento, cada um trata de si. Contavam-me por lá que há uns anos o JLuis Carvalho (com quem apenas me cruzei mas de quem já ouvi muita história) levava carros de apoio com comunicação rádio e pontos de ataque à concorrência bem definidos... No final, acho que sofreu com a aparição do homem da marreta e quem se riu com aquilo tudo foi o Pedro "Lopes" do Amaral que, com toda a sua tranquilidade de alentejano e talento, fez a folhinha à malta toda como se nada fosse. Aliás, este ano o Amaral voltou a ganhar a medalha de ouro. Claro que o maior destaque vai para o Bruno "Cândido" Salvador de Barbosa e Futre que (palavras do próprio) não tivesse de parar para ajudar um companheiro a encher o pneu teria ido às medalhas. Foi o quarto.
Não é minha intenção de estar a picar, mas... Fernando: ele chegou, gabou-se, gabou-se, foi às compras, mijou, comprou um queijo, comprou uma regueifa, foi enganado pelos vendedores daquele centro comercial asqueroso, comemos todos as regueifa do Salvador (!!!) e só depois é que tú (Fernando) chegaste. Portanto... não querendo picar, mas... se fosse a ti desafiava o Futre Barbosa de Salvador para a vingança...

Perguntará a leitor: então e tú, fizeste tudo? Não fiz não senhor, fiquei mesmo pela Torre. Mas até lá chegar fui lá na frente com os campeões! ah pois é! Mesmo sem treino mora aqui muito talento!! Claro que se continuasse havia de levar uma marretada daquelas de ficar nos anais mas fiquei-me pela sande de presunto e uma coca-cola e fiz muito bem.

Pelo meio deu para meter a conversa em dia com o Amaral, Nuno Gomes e companhia e falar nalguns projectos para o ano que ai vem. Montanha (cada vez mais à séria), Maratona de Viena ou a Quebra-Ossos são alguns deles.

Amanhã é dia de Massive Attack, no Coliseu dos Recreios. Acho que vai ser a primeira vez que os vejo. Caso o estimado leitor opte por não se juntar a mim e ficar por casa julgo que há Triatlo na Sport Tv. São as provas de juniores e sub-23 dos mundiais de Hamburgo e o mundial de nações na Hungria.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Benny Vansteelant

Com toda a sinceridade e revolta do mundo: PUTA QUE PARIU ESTA MERDA!

Benny Vansteelant ao centro, de amarelo, com Sérgio Silva e Lino Barruncho

Eu não faço a mais pálida ideia do que aconteceu no acidente com o Benny mas o tratamento que o pessoal que anda de bicicleta na estrada leva da merda dos condutores deixa-me completamente passado dos cornos.

O Benny Vansteelant era o tipo com o maior currículo do duatlo mundial, campeão do mundo em título, e principal adversário do Lino Barruncho e mais recentemente do Sérgio Silva nas provas de maior nivel do duatlo mundial, e foi mais uma vítima de um atropelamento por um carro, como foi também o Matos, o João Campos e muitos outros...

O que mais me faz passar é o que a cambada de animais que anda aí pela estrada (e sim eu acho que em portugal é pior que em qualquer outro país!!) continua a ver num gajo de bicicleta o maior obstáculo do seu dia de merda!!! Ainda há dois dias, eu descia de Caneças para Odivelas, tava trânsito. É uma zona cheia de semafóros e algumas rotundas. Eu de bicicleta acabo naturalmente por passar muitos carros. Teve de haver um animal a apertar-me em jeito de tunning, quase que esmagava contra um muro, para 20 segundos à frente parar na rotunda... E isto é uma muitas cenas.

"O paneleiro da lycrazinha tá-me a chatear por isso leva já aqui um aperto de mim que sou um granda condutor e meto tudo na ordem!"

Quando é que esta gente de merda começa a respeitar quem não anda de carro?

Eu não conhecia pessoalmente o Benny mas ele costumava estar com o nosso pessoal do triatlo e duatlo em Font Romeu, nos Pirinéus, a estagiar. Seguramente que a eles isto ainda os transtorna mais do que a mim...

Que descanse em paz.

quinta-feira, setembro 13, 2007

O amor, numa carta da EMEL

Fui eu descansadinho da minha vida almoçar ali à Cantina dos Hare Hare Krishna (podem-me visualizar levantado à frente da cadeira a saltar alternadamente em cada pé e com as mãos no ar acenando aos deuses). Venho na amena cavaqueira com o futre salvador e lá saio do bólide esquecendo por completo que agora há aquelas paneleirices dos parquímetros. Uma porcaria duma cidade de província a imitar o Fundão e a meter parquimetros... onde é que já se viu... adiante! Lá fui ao almoço e quando venho de volta ao bólide reparo que uma menina com o equipamento oficial (e de gala) da EMEL me estava a fazer olhinhos. Como já estou habituado (sou giro) continuei no meu passo firme até ao bólide. Quando lá chego dá-se a situação de drama desta rapsódia: não tinha inserted coin to join... Assim sendo, a menina viu ali a hipótese de se declarar a mim!!!! Deixou-me uma carta por debaixo do limpa pára-brisas (o equivalente a almofada numa cama) mascarada de multa. Ao início pensei ser mesmo uma multa mas depois fui aos detalhes:

- a multa só era de 5€ -> valor simbólico, ela queria era festa!
- deixou o nome dela lá escrito -> quer que eu a contacte!!
- escreveu lá a minha matrícula -> é como chamar-me "Davidezinho"
- deixou um número de telefone fingindo ser da EMEL -> liguei às 17.00, ninguém atendeu. Só pode ser de casa dela, estava a trabalhar!! Na EMEL atendiam a essa hora, não???!!!!