A "Lenda do Poço Pinto"
Por ser de inegável valor a sua perpetuação na memória dos que nos hão-de suceder e por ter já um papel de relevo na mística do sítio da Várzea, proponho-me contar os pormenores que vivi, relativos à "Lenda do Poço Pinto", história tão querida aos Varzeanos...
Pouco passaria da uma e meia da manha quando, ao efectivar o merecido descanço dos tais 140, me recolhi a um dos carros para dormir... Acordei um tanto ou quanto indisposto (vá-se
lá saber porquê?) e saí do carro no meio de um intenso calor e com um único objectivo em mente, encontrar água.
Segui em direcção ao portão e, ao entrar na quinta, perscutei algo estranho com a visão periférica do lado esquerdo... Virei o olhar e deparei-me com aquilo que, à primeira vista, me parecia ser uma criatura primitiva, tipo preto do Mali cruzado com um familiar do predador... Numa segunda análise porém, reparei com atenção num pormenor, os olhos da criatura estavam cerceados por uma auréola quase branca...
Pouco passaria da uma e meia da manha quando, ao efectivar o merecido descanço dos tais 140, me recolhi a um dos carros para dormir... Acordei um tanto ou quanto indisposto (vá-se
lá saber porquê?) e saí do carro no meio de um intenso calor e com um único objectivo em mente, encontrar água.
Segui em direcção ao portão e, ao entrar na quinta, perscutei algo estranho com a visão periférica do lado esquerdo... Virei o olhar e deparei-me com aquilo que, à primeira vista, me parecia ser uma criatura primitiva, tipo preto do Mali cruzado com um familiar do predador... Numa segunda análise porém, reparei com atenção num pormenor, os olhos da criatura estavam cerceados por uma auréola quase branca...
Seguindo os passos do meu lento e indisposto raciocínio, concluí que, eventualmente, se poderia tratar de uma espécie de hominídeo, porventura até caucasiano... Ao que a criatura retorque, mas agora verbalmente, pedindo uma mãozinha!...Não podia ser!... O "coiso" falava e, pior que isso, a voz até me parecia familiar...
O momento era quase hediondo!... Um hominídeo putrefacto, dentro de um poço com 5
metros de altura, esgueirado a um canto e apoiado lateralmente com os braços, em posição de Cristo crucificado...
Havia, no entanto, algo que ainda intrigava a pouca porção de intelecto que detinha - aquela
voz,... aquela voz era-me familiar..., grossa e traquina, ao que, por final se fez luz!!! O Sr. Pinto!,
crucificado ao canto de um poço!, martirizado em prol das gentes da Várzea!, "Oh! Pinto que estais no Poço..."
Tudo acabou, a final, por correr bem. O Pinto viveu e lá seguiu para casa, de carro e tudo,
ajudado pelo Eurico. Da origem da queda pouco se sabe... Há evidências de um poste de granito,
adjacente ao poço, partido e tombado... O prórpio não tem bem a certeza dos factos e, na ausência de verdades, vão-se aventando motivos para o desenlace.
Há quem tenha as teorias mais rocambolescas, desde aqueles que defendem a intencionalidade em entrar no poço a fim de se refrescar, até à teoria do salto de fé para expurgação dos males do corpo depois dos ditos 140, passando, inclusive, pela possibilidade de tudo não ser mais que uma aparição ou alucinação colectiva, sendo que, para os defensores desta última teoria, o Pinto nem lá esteve...
Mas o que conta meus amigos, é que estas histórias passarão de geração em geração e constituirão, um dia, a memória e o espírito dos Varzeanos... A final de contas, há já quem diga que o lodo do Poço Pinto tem propriedades curativas e que, quem o beber, nunca morrerá numa queda...
Nestes termos, proponho, no seguimento da proposta do Exmo. Sr. Presidente Ranger da Várzea, que seja erigido um busto, no pilar partido junto ao poço, que, se não representar o Pinto figurativamente, terá, pelo menos, de evocar a sua iamgem em sofrimento redentor...
O momento era quase hediondo!... Um hominídeo putrefacto, dentro de um poço com 5
metros de altura, esgueirado a um canto e apoiado lateralmente com os braços, em posição de Cristo crucificado...
Havia, no entanto, algo que ainda intrigava a pouca porção de intelecto que detinha - aquela
voz,... aquela voz era-me familiar..., grossa e traquina, ao que, por final se fez luz!!! O Sr. Pinto!,
crucificado ao canto de um poço!, martirizado em prol das gentes da Várzea!, "Oh! Pinto que estais no Poço..."
Tudo acabou, a final, por correr bem. O Pinto viveu e lá seguiu para casa, de carro e tudo,
ajudado pelo Eurico. Da origem da queda pouco se sabe... Há evidências de um poste de granito,
adjacente ao poço, partido e tombado... O prórpio não tem bem a certeza dos factos e, na ausência de verdades, vão-se aventando motivos para o desenlace.
Há quem tenha as teorias mais rocambolescas, desde aqueles que defendem a intencionalidade em entrar no poço a fim de se refrescar, até à teoria do salto de fé para expurgação dos males do corpo depois dos ditos 140, passando, inclusive, pela possibilidade de tudo não ser mais que uma aparição ou alucinação colectiva, sendo que, para os defensores desta última teoria, o Pinto nem lá esteve...
Mas o que conta meus amigos, é que estas histórias passarão de geração em geração e constituirão, um dia, a memória e o espírito dos Varzeanos... A final de contas, há já quem diga que o lodo do Poço Pinto tem propriedades curativas e que, quem o beber, nunca morrerá numa queda...
Nestes termos, proponho, no seguimento da proposta do Exmo. Sr. Presidente Ranger da Várzea, que seja erigido um busto, no pilar partido junto ao poço, que, se não representar o Pinto figurativamente, terá, pelo menos, de evocar a sua iamgem em sofrimento redentor...
A finalizar, espero que estejas rijo pá, foste épico!
2 comentários:
eheh eh eh e h muito bom!
Dados os factos relatados, a pergunta que se impõe é:
Para quando a canonização do Pinto?
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