segunda-feira, janeiro 25, 2010
sexta-feira, janeiro 22, 2010
Há Concordes no Alentejo
O Concorde voava a 18.000 metros e a uma velocidade de 2.170Km/h.
Dono de uma existência profundamente marcada pelo nascimento atribulado, o Concorde não voltaria a voar depois de 24 de Outubro de 2003.
Contudo, e há sempre um "contudo" ou um "com-tudo"... um restrito grupo de artistas/génios decidiu recuperá-lo para missões ninja de espionagem.
Tudo aconteceu nos céus da Villa de Cabeça de Vide no fm-de-semana passado e há registos do feito...
Superiormente comandada por Ninjas (de uma facção super-especial-e-secreta deles cujos detalhes somos obrigados a ocultar) a missão de espionagem foi coroada de sucesso. A peça de engenharia luso-alentejana conseguiu invadir e recolher dados de capital importância a partir dos telhados das casas do vizinho-que-é-coveiro, do vizinho-que-é-bem-disposto, do vizinho-da-frente e do vizinho-que-já-lá-não-mora-e-por-isso-o-telhado-caiu.
Em breve o Concorde de Espionagem deverá voltar ao activo.
Dono de uma existência profundamente marcada pelo nascimento atribulado, o Concorde não voltaria a voar depois de 24 de Outubro de 2003.
Contudo, e há sempre um "contudo" ou um "com-tudo"... um restrito grupo de artistas/génios decidiu recuperá-lo para missões ninja de espionagem.
Tudo aconteceu nos céus da Villa de Cabeça de Vide no fm-de-semana passado e há registos do feito...
Superiormente comandada por Ninjas (de uma facção super-especial-e-secreta deles cujos detalhes somos obrigados a ocultar) a missão de espionagem foi coroada de sucesso. A peça de engenharia luso-alentejana conseguiu invadir e recolher dados de capital importância a partir dos telhados das casas do vizinho-que-é-coveiro, do vizinho-que-é-bem-disposto, do vizinho-da-frente e do vizinho-que-já-lá-não-mora-e-por-isso-o-telhado-caiu.
Em breve o Concorde de Espionagem deverá voltar ao activo.
Bom... tudo isto para enviar um grande, grande, grande bem-haja à Daniela (há mais chapas no blog Lovely Impermanence), a dona do Angar, pela hospitalidade! :-)
quinta-feira, janeiro 14, 2010
Marrocos
Ainda não tenho comigo as fotos todas. Não são muitas mais, mas sempre são algumas mais que estas.
Mas vá, estas servem para colorir a escrita.
Em jeito de vacances dei uma pulada a Marrocos logo a seguir ao fim-de-ano. A ideia foi dar um pouco ao chinelo em cima da bike e ainda dar um tirinho no Toubkal. Foi curtido, nunca tinha andado em autonomia com a bicicleta, tipo caracol. Marmita, saco-cama, tenda e um sem número de coisas que nem usei mas que não deixaram de me fazer puxar um nadinha mais pelo nervo do cú nas alturas que a estrada empinava.
Fiz-me ao caminho na companhia do Jonhy e aviámos 4 dias pelos arrabaldes do Atlas.
A forma de pedalar com a casa às costas é bem diferente da que eu estava habituado. O registo tem de ser bem mais tranquilo e menos sporty ou saltitante, o peso não dá grandes abébias.
Fomos pedalando umas 8-9 horas por dia, com algumas paragens para comprar pão, água e mais alguma coisa que surgisse.
A dormida foi variada. No primeiro dia deu para dormir ao relento – tava sol, acho eu – na segunda noite caiu-nos o céu em cima quando passámos para o lado de lá do Tizin Test e tomamos um banhinho prolongado. Acabámos a dormir na casa-em-construção-do-tio-do-tipo-que-tinha-um-tasco-aberto-na-praça-lá-do-sítio. Foi porreiro o tipo, cozinhou para a gente e até levou a conversa para os Profetas mas nessa altura optámos por ir dormir.
No dia seguinte o tempo melhorou e enfiámo-nos por uns trilhos bem engraçados que nos levaram de volta ao outro lado da montanha. O assunto levou-nos horas, o caminho estava pior que o chapéu de um pobre. O curtido é que já noite dentro chegámos a um ponto – sabe Alá onde - com uma ponte caída e que nos pareceu sem saída. Armámos a barraca e por ali esperámos pelos esclarecimentos que o sol nos traria. O astro rei foi esclarecedor e lá nos presenteou com umas vistas bem curtidas no vale onde estávamos. Nessa tarde já estávamos em Marrakech a preparar a mochila para no dia seguinte zarpar para o refúgio do Toubkal. Juntou-se a nós o Helder e a Sandra.
Na fase dois da viagem voltámos a levar com um temporal à séria. Logo a subida de Imlil para o refúgio custou-nos umas 7 horas debaixo de muita neve, vento e algum frio. Foi bom!
[Pior seria um gajo ter de ficar enfiado num escritório com um temporal daqueles, bem pior! Ali ao menos dá para um gajo se mexer e aquecer. Ou então ter de jogar à bola com aquele tempo… isso sim, era duro, e quem é que ia buscar a bola vale abaixo? Na bola sofre-se…]
No dia seguinte, face à meteorologia no refúgio só ficou o Helder e a Sandra, os checo-turcos que por lá estavam deram todos ao caneto para baixo. Eu e o Johny também já íamos a caminho quando tivemos uma epifania: o céu abriu, parecia tar vento e frio lá para cima mas que se lixe, siga.
[Pior seria ter de fazer um jogo de futebol lá no alto. Não era o caso por isso não havia razão para não subir, não é?]
Demos meia-volta, passamos pelo Refúgio, o Helder juntou-se e lá fomos os três por dali acima. Fomos assim p’lo flanco para fugir à possibilidade de levar com um rio de neve em cima e lá para cima já a coisa estava rapada pelo ventito que soprava. Uns 80Km/h com umas rajaditas de 120 (um futebolista ali ia sofrer mas a gente podia-se mexer…). Com o calor que estava (-15ºC) e a com o carinho que o vento nos ia dando optámos por dar nova meia volta e voltar ao refúgio para saber se lá havia chá. Havia. Não bebemos e fomos por ali abaixo até Imlil.
À noite estávamos em Marrakech a comer pizzas e no dia seguinte a caminho.
Mas vá, estas servem para colorir a escrita.
Em jeito de vacances dei uma pulada a Marrocos logo a seguir ao fim-de-ano. A ideia foi dar um pouco ao chinelo em cima da bike e ainda dar um tirinho no Toubkal. Foi curtido, nunca tinha andado em autonomia com a bicicleta, tipo caracol. Marmita, saco-cama, tenda e um sem número de coisas que nem usei mas que não deixaram de me fazer puxar um nadinha mais pelo nervo do cú nas alturas que a estrada empinava.
Fiz-me ao caminho na companhia do Jonhy e aviámos 4 dias pelos arrabaldes do Atlas.
A forma de pedalar com a casa às costas é bem diferente da que eu estava habituado. O registo tem de ser bem mais tranquilo e menos sporty ou saltitante, o peso não dá grandes abébias.
Fomos pedalando umas 8-9 horas por dia, com algumas paragens para comprar pão, água e mais alguma coisa que surgisse.
A dormida foi variada. No primeiro dia deu para dormir ao relento – tava sol, acho eu – na segunda noite caiu-nos o céu em cima quando passámos para o lado de lá do Tizin Test e tomamos um banhinho prolongado. Acabámos a dormir na casa-em-construção-do-tio-do-tipo-que-tinha-um-tasco-aberto-na-praça-lá-do-sítio. Foi porreiro o tipo, cozinhou para a gente e até levou a conversa para os Profetas mas nessa altura optámos por ir dormir.
No dia seguinte o tempo melhorou e enfiámo-nos por uns trilhos bem engraçados que nos levaram de volta ao outro lado da montanha. O assunto levou-nos horas, o caminho estava pior que o chapéu de um pobre. O curtido é que já noite dentro chegámos a um ponto – sabe Alá onde - com uma ponte caída e que nos pareceu sem saída. Armámos a barraca e por ali esperámos pelos esclarecimentos que o sol nos traria. O astro rei foi esclarecedor e lá nos presenteou com umas vistas bem curtidas no vale onde estávamos. Nessa tarde já estávamos em Marrakech a preparar a mochila para no dia seguinte zarpar para o refúgio do Toubkal. Juntou-se a nós o Helder e a Sandra.
Na fase dois da viagem voltámos a levar com um temporal à séria. Logo a subida de Imlil para o refúgio custou-nos umas 7 horas debaixo de muita neve, vento e algum frio. Foi bom!
[Pior seria um gajo ter de ficar enfiado num escritório com um temporal daqueles, bem pior! Ali ao menos dá para um gajo se mexer e aquecer. Ou então ter de jogar à bola com aquele tempo… isso sim, era duro, e quem é que ia buscar a bola vale abaixo? Na bola sofre-se…]
No dia seguinte, face à meteorologia no refúgio só ficou o Helder e a Sandra, os checo-turcos que por lá estavam deram todos ao caneto para baixo. Eu e o Johny também já íamos a caminho quando tivemos uma epifania: o céu abriu, parecia tar vento e frio lá para cima mas que se lixe, siga.
[Pior seria ter de fazer um jogo de futebol lá no alto. Não era o caso por isso não havia razão para não subir, não é?]
Demos meia-volta, passamos pelo Refúgio, o Helder juntou-se e lá fomos os três por dali acima. Fomos assim p’lo flanco para fugir à possibilidade de levar com um rio de neve em cima e lá para cima já a coisa estava rapada pelo ventito que soprava. Uns 80Km/h com umas rajaditas de 120 (um futebolista ali ia sofrer mas a gente podia-se mexer…). Com o calor que estava (-15ºC) e a com o carinho que o vento nos ia dando optámos por dar nova meia volta e voltar ao refúgio para saber se lá havia chá. Havia. Não bebemos e fomos por ali abaixo até Imlil.
À noite estávamos em Marrakech a comer pizzas e no dia seguinte a caminho.
A bófia poupou-nos duas multas, não demos nada aos chatos da fronteira e voltámos a jantar pizza em Ceuta.
Ponto final parágrafo, agora vou ver se nado um bocadinho.
Beijinhos e abraços.
Beijinhos e abraços.
segunda-feira, janeiro 11, 2010
...tenham um 2010 cheio da coise!!!
Boas!
Sei que os Reis já lá vão mas estive por fora e não deu para passar por cá.
A vida corre bem.
Espero que tenham começado 2010 como eu, com o rabo virado para a lua cheia. A ciroila não era azul mas o ângulo com que se vira o rabo pr'a lua tem mais importância que a côr!
Beijos!
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