Mui, mui satisfeito eu me quedo ao ler notícias sobre a Educação neste nosso querido Portugal.
Ora, como amante de atletismo que sou, é com um rasgado sorriso nesta fucinheira que ouço histórias e mais histórias de miúdos que passam a ter de caminhar umas dezenas de quilómetros por dia para poderem ir à Escola (ou melhor, para irem para os novos CENTROS Escolares). Isto só pode querer dizer que, à semelhança dos países leste-africanos, nós iremos dominar o atletismo mundial dentro uma década. Os quilómetros que estes miúdos vão acumular nas pernitas vão fazer deles Gebre's-Tergats e afins de altíssimo gabarito. Assim se vê que o Socrates (um atleta do catano) não é único adepto de corridas deste Governo.
Contudo, as boas notícias não se ficam por aqui: somos o 16º país com maior investimento na Educação da OCDE, ou seja, o 16º entre os países organizadinhos. É bom. Pera... bom não, é óptimo e espectacular, tudo ao mesmo tempo! Diz que são 5200 aérios por cada futuro cérebro brilhante. Deve ser à conta desta valor que agora já ninguém chumba. Fica tudo rotulado de Einstein que é para o Barroso ver como é que o país ficou mais esperto desde que ele se foi embora.
(Confesso que desconheço se estes números são do Instituto Nacional de Estatística, se da própria OCDE. Mas seja como fôr, somos bons! Pimba! Atletas e Letrados!)
Hoje, os brilhantes estrategas da Educação estão a marcar o início do ano lectivo lá para cima, na zona de Paredes ou Passos de Ferreira (uma espécie de Suécia, com fábricas tipo IKEA e tudo, mas em mais pequenino). Ora, eles foram para lá porque segundo ouvi dizer, por ali ninguém se queixa da educação. Em vez de Escolas várias há agora um Centro Educativo. O que só pode melhor. É tipo: porquê haver comercio na nossa rua se podemos ir todos de carro a um Centro Comercial? É bem mais à frente.
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