terça-feira, setembro 18, 2007

Massive Attack

Eu não acredito puto na astrologia mas talvez a coisa tenha algum sentido em certas e determinadas situações. Nomeadamente no que à conciliação do inconciliável diz respeito.
Diz-se que os gajos gémeos têm têndencia para ter dois lados bem distintos da sua personalidade. Eu devo ser nativo de gémeos com ascendência em gémeos e descendência muito provavelmente em gémeos. Isto porque tendo a combinar com quatro pessoas diferentes à mesma hora e em cinco sítios diferentes. A tendência manifesta-se igualmente nos projectos, gostos e porventura também nos valores. É uma espécie de bruxedo com que tenho de viver mas vou gerindo conforme a energia. Nem sempre é fácil dormir três ou quatro horas depois de passar a noite a virar copos e a fumar cigarros e no dia seguinte levantar-me como os atletas que nunca na vida fumaram e que acham que todos os gajos que andam pelo Bairro são estranhos. Mas enfim, o bruxedo lá se vai gerindo.

Tanta conversa para dizer o quê? Que ontem não treinei um peido, passei o fim de tarde a beber copos no Adamastor e no Nubai e que depois fui ver Massive ao Coliseu. É certo que as minhas cruzes já não são o que eram e não fosse o treininho de natação de há pouco e eu certamente que estaria mas derreado (este é o meu lado de velhinho a falar).

Quanto ao concerto propriamente dito: os Massive têm muito charme e foram extremamente ecléticos. A combinação das batidas electrónicas com sonoridades mais hipnóticas, de por exemplo a Teardrop de que fica o vídeo, passando pelo reggae bem cool do Horácio (Horace Andy) e aquele final bem electro resultou num excelente concerto.



Ontem, esteve também a prima deles, a Elizabeth Fraser. É muito fofinha a voz da senhora.

Et voilá... hoje vamos ver se rebenta a bolha ("Put*s: tão aqui os vitóres"), o amigo Teco de Futre e Taborda fez o seu último exame. Tudo isto após o treininho de corrida, claro. É a tal conciliação do inconciliável. Que sina...

E quinta é dia de viajar para a Madeira...

E no dia 7 de Novembro os Interpol vêm-me ver a Lisboa mas antes disso consta que vem uma velhinha chamada Patty Smith que dá-lhe de catano (esta ainda tenho de a imbestigar como deve ser...).

1 comentário:

Zé Maria disse...

Quando falas de Elisabeth Fraser e de Patty Smith, estás a jogar na minha liga. É malta do meu tempo.
Se quiseres passa por lá que tenho lá o Horses da PS (do melhor).
Conta comigo para o concerto!
ZM