sexta-feira, dezembro 21, 2007

MOVIMENTO MADEIROS ON WHEELS

Bem... Este blog está com uma dinâmica como nunca conheceu nos dias da sua vida! Ganda malha!

A ideia agora é a seguinte, passo a splicar:

Estou a criar um movimento chamado Madeiros on Wheels e a ideia é a malta encher a fucinha como se não houvesse amanhã, e ainda assim, manter-se longe das emboscadas dos nossos primos/amigos Geninhos lá do Fundão. Para isso proponho que na noite de Natal o pessoal se desloque entre os madeiros de bike. Se virmos bem aquilo é tudo pertinho e entre cada viagem sempre se vai desembebedando. Depois, tenho para mim que ter não sei quantos manfios de bike, movida a gasóleo agrícola (para a malta poder lavrar cos cornos) e bêbados que nem carros, vai dar merda da grossa. Palhaças, tombos estúpidos e cenas assim e quem sabe até cenas mais perigosas com consequências sérias para a nossa saúde e sanidade mental! Perfeito uhm?!

Depois estão a ver a pinta. Um gajo vai de bike, aos ésses, vê os Scuto, salta da bike em andamento (tipo transição no triatlo) e passa por eles de bike na mão. Claro que eles vão querer saber mais e passam para o modo de INDAGAÇÃO. Começam a indagar, a indagar, e um gajo só tem de dizer que a bike bebeu demais, que se está a sentir mal mas que passeando ali pela mão aquilo passa-lhe. E pronto, um pouco mais à frente a malta volta a montar-se.

Outro ponto a favor do movimento é que podemos transportar com facilidade liquidos preciosos na grade de bidon e até mesmo levar o camelback atestado de tinto-do-bom.

O Troy Pidá e o Teco Pidá estão confirmados, quem se junta a nós? Yeah, yeah, yeah (gritinho de Guns N'Roses).

AI TÃO BUNITOS!!!!

Ontem, ao ver aqueles vídeos das 50 melhores vozes, fiquei com os mais bunitos aqui na orelha. Os Guns. Catano, o que o pessoal vibrava. O corno... tão bunito com aqueles calçonitos de lycra brancos, a ver-se ali o enchumasso todo. Depois aquele cabelinho (bunito também...) do Slash... AI TÃO BUNITOS!!!

Por isso(voz bem fininha neste grito): Yeah!! Yeah!! GUNS!!! Yeaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh!



A brincar a brincar esta coisa ainda é dos 80's... tou velho pa caraças, porra!

quinta-feira, dezembro 20, 2007

CLASSIFICADOS

É uma nova experiência neste blog. Uma rúbrica de classificados. Vamos ver se a coisa funciona. Se sim, tenho para mim que ainda aqui divulgo necessidades um tudo-nada menos convencionais. Vamos ver...

  1. Preciso de um(a) Pace-Maker. Não, não é para o coração, é para meter ritmo num treino de corrida a acontecer no domingo, pela zona do Fundão. Depois de 45' de aquecimento tem de andar certinho, certinho, a 15Km/h, durante 10Km, bem na minha frente e a chamar-me paneleiro, ofendendo-me a mãe e coisas assim caso eu me afaste mais de 1 metro da roda de trás. Ño fim, dá mais uma voltinha (de regresso à calma) e tá feito. Fácil, uhm?!
    Quanto às condições de elegibilidade para a tarefa: não precisa de ter bike, posso fornecer. Sendo gaja exige-se o uso de fio dental e calça de lycra (estarei a menos de um metro de distância a babar-me, podemos ter aqui aquela situação do burro e da cenoura). Sendo gajo, apresente-se como quiser porque eu tômacagar. Quero é que ande certinho!
    Remuneração: a minha gratidão. É bom, não?! Não há muito gente que a tenha!
  2. Procuro um duplex em Lhasa, com vista para o Mosteiro do Potala e elevador. Preço até 5.000€.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

O que não mata...

Engorda!!!

Pois, podia ser... mas a ideia não é bem essa. O que pretendo é falar do paralelo que se pode fazer entre algumas situações do desporto e questões do quotidiano. Umas das coisas mais bonitas que eu encontro no desporto é a forma como as acções em treino, mas sobretudo em competição, são passíveis de ser comparadas aos assuntos sérios que nos ocupam a cabeça todos os dias. Acredito mesmo que o desporto é uma escola de valores fantástica e que as pessoas que se entregam de corpo e alma, sacrificando-se dia após dias acabam por se tornar pessoas melhores. E ficam assim porque sabem o que custa, sabem o que custa dar o que se tem, mais o que não se tem, e no fim de contas ter recompensa alguma.
Tudo isso não nos mata, antes pelo contrário: engorda!! Nepes!!! Faz-nos muito mais fortes e capazes de estar lá no dia seguinte. Para corrigir, para melhorar, para se voltar à luta.

Em dias como o de hoje em que chove, faz frio, vento, tudo sai mal e o espírito fica cinzento (ou côr de burro quando foge) eu não podia encontrar melhor remédio que aviar séries na pista. No escuro, no frio, na chuva, a doer e sem conseguir cumprir com o idealizado on papel. E ainda assim pensar: "quanto mais sofreres aqui, menos sofres lá!".

Acho que na vida também tem de ser assim, quanto mais sofrermos aqui menos sofremos lá. Sejá o "lá" o que fôr, nem que seja lá ao dobrar da esquina.

Certinho, certinho, é o que um amigo muito muito batido e que muito admiro me dizia há uns tempos: "Nós só cá andamos por dois motivos: para procriar e para ser felizes". A mim o desporto e o sofrer no treino ajuda.

O Natal no Fundão

É diferente do Natal em qualquer outro ponto do globo! E há vários motivos para isso:
  1. Há a casa do Minhoca no Bairro da Bola onde o Sr. Nelo e o resto do pessoal cantam fado à desgarrada por entre grades de mine e vinho-do-bom;
  2. Há João Mokas que toca acordão no Madeiro (alimentado por travessas da linha do comboio) até que o instrumento se torne mais pesado que ele e caia (assim tipo uma travessa) no chão, interrompendo a Macarena, na sua versão acordeónica;
  3. Há o madeiro de Valverde onde já uma vez vi o pessoal montar uma bateria às 4 da manhã, na mesma altura em que o Bé se elevava até dois metros (cerca de..., eu já tinha perdido a visão binocular por esta altura) do chão pendurado na guita do sino da igreja;
  4. Há as quintas do pessoal com vinho feito pelos avós. Lembro-me de uma vez serem umas 7 da matina do dia de Natal e eu andar a sacar ovos do galinheiro da quinta do avô do Jó-Jó para fazer omoletes de cebola (não havia mais ingredientes!!) para o pequeno almoço;
  5. Estão por lá os cromos todos. Quase toda a gente que ainda é viva marca presença no Fundão pelo Natal. Há pessoal que eu só vejo nesta altura.

Paradoxalmente, e depois de travar uma luta com as minhas entidades paternais para que este ano o Natal não fosse em Lx (que ganhei usando alguns dos argumento acima enumerados), não tenho vontade de fazer nada disto!! Não sei de que raio me posso queixar, quando tenho tudo o que se precisa para se estar com vontade de aviar mais um Noel em grande. Com o Mokas, o Minhoca, o Vitor Punk, o Manel do Petróleo, a festa da A23, o Pai, a Nelinha das Lãs, o 'pessual' todo, enfim... tudo a que tenho direito!!!

Deve ser do tempo, da chuva secalhar, do frio não é (eu até gosto). Não sei... falta quelque-chose.

É deixar rolar!... Não tarda estamos em 2008 e com ele Madrid, a Maratona de Barcelona, Gredos, a visita da Francesca, o Europeu de Triatlo em Lisboa, Madrid, a Quebra-Ossos, os Pirinéus, Viena, Pequim, os Alpes, Atenas (confirma-se Teco?), todas essas coisas boas que me deviam deixar eufórico e amar a vida que levo.

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Uma sugestão...

A Garrafeira dos Goliardos parece-me uma excelente sugestão para levar as caninas bebés e dar uma de puto fino que sabe de vinhos e champagne aos molhos. Ontem passei lá um par de horinhas e devo confessar que amei o espaço e os cerca de vários tipos de champagne que degustei (soa bem mais fino dizer degustar do que emborcar, embora este último termo seja bem mais fiel na descrição do sucedido, anyway.... eu sou um gajo que teve uma educação extremamente pulida!!).

O senhor e a menina que me pareceram os donos da coisa são simpatiquíssimos (embora ele insista em se esquecer de todos os pedidos, mas isso acaba por lhe dar algum carísma), sabem imenso do metier e estão sempre a dar sugestões e informações pertinentes sobre o que se bebe. De tal forma que eu vos poderia aqui dar uma lição sobre o processo de fabrico de Champagne e como se chega a um brut ou extra bruto em função de se ter ou não o licor de expedição mas esta aula fica para outras núpcias...

Para além da Garrafeira há uma Academia onde se pode aprender mais sobre vinhos. Garanto-vos que não tivera (ou melhor... QUISERA) eu que me concentrar em questões (tipo correr maratonas e coisas afins) que se colocam no extremo oposto do meu espectro de interesses, relativamente ao Gourmet que há em mim, e seguramente eu faria aquele esquema dos cinco jantares que é sugerido no site.
Para acicatar o vosso interesse deixo umas palavras sobre quem são os Goliardos:

"Mas quem somos na verdade? Goliardos???
Sim. Gostamos de nos embriagar de vinhos, de poesia e de virtude.
Nascemos na Idade Média em várias universidades europeias, mas gastávamos mais tempo a vagabundar de taverna em taverna pela Europa fora do que nas aulas.
Vivíamos das esmolas dos ricos escrevendo poesia - erudita dizem uns, labrega dizem outros – em que fazíamos o elogio do amor livre e do deboche, contestávamos a ordem social, com vinho e pelo prazer do vinho.
Já nem sabemos porque nos chamamos Goliardos…: ou era porque gostávamos de GOLIAS – o mau da fita da Bíblia,… ou era porque éramos Gulosus (GULOSOS em latim), ………ou será que era porque gostávamos de marcar GOLOS de boa vida e beber GOLES de má vida?
Mudam-se os tempos, mas não se mudam as vontades. Agora viajamos de adega em adega, com o avanço de o fazermos de carro e não de mula como antes, (muito embora continuemos a andar com a mula às costas), conhecendo vinhas e vinhos de diferentes encostas para descobrirmos produtores com alma, que dirigem orquestras de aromas e sabores, com a simplicidade da terra.
Em torno de uma mesa, rodando um copo de vinho, damos tempo ao tempo, damos tempo ao vinho para que se revele, ao seu ritmo, sem a pressão do público, para uma aparição exuberante no festim do gole final !!

...
Nesta festa goliárdica, onde a porta fica aberta a todos os que forem abertos, descobrimos o novo e o diferente, sem preconceitos, trocando vinhos com virtude - velhos, novos, tradicionais, irreverentes, do Sul, do Norte, na moda ou fora de moda, daqui e dali - pouco importa, mas com virtude. Com grão na asa (já pesadote), fazemos um brinde com vinhos diferentes, entre diferentes amigos, velhos amigos, futuros amigos.
Gostamos de vinhos, copos e etc.
Somos Goliardos.
E Goliardo é quem quiser."