O Señor Silva está cada vez mais um experto a fazer estes clips-resumo-do-fim-de-semana. Este aqui versa um negócio que fizemos lá em cima, no Gerês, aqui há uns fins-de-semana atrás.
segunda-feira, novembro 28, 2011
sexta-feira, novembro 25, 2011
quinta-feira, novembro 24, 2011
Saudades de casa
Hoje em dia é muito complicado um tipo destrinçar o que é marketing e o que é real. Há imensos atletas (fora de portugal, porque por cá a industria não tem dimensão para tal) que vivem rodeados por uma enorme entourage que cria para o público uma imagem que nada corresponde à realidade. Inventam-se valores e filosofias próprias para vender produtos e depois quando se contacta com os tipos sai de lá uma merdice vaidosa que devia enfardar maquilhagem para ver se ficava mais bonita por dentro .
Em relação ao Kilian, para além da admiração pela performance atlética, cada vez mais lhe gabo o discernimento. Ou isso, ou ele é um bom actor acolitado por um grande guionista.
incha e que inveja tenho desta vida simples.
Em relação ao Kilian, para além da admiração pela performance atlética, cada vez mais lhe gabo o discernimento. Ou isso, ou ele é um bom actor acolitado por um grande guionista.
incha e que inveja tenho desta vida simples.
quarta-feira, novembro 23, 2011
Tour chats
Parece que esta semana o pessoal anda lá pelo TAS da Suiça a falar com o senhor Alberto Contador. Vamos lá ver no que aquilo vai dar, muito provavelmente em mais um adiamento qualquer.
Entretanto lembrei-me de partilhar esta bonita imagem (bem haja ao mê-primo-o-Gonçalves-João) juntamente com a ligação para uma espécie de talkshow / programa de rádio onde dá para ver o rico estado de farrapo em que anda o Floyd Landis por estes dias.
Há cada vez mais programas de rádio deste tipo a versar temas que me interessam. Não é esse o caso do link acima, mas na maioria dos programas aprende-se alguma coisa. E eu gosto vá...
segunda-feira, novembro 21, 2011
O pitau é famoso
Parece ser oficial que o pequeno caga-tacos António é uma criatura famosa. Desta vez foi o David Carson, um designer que lá na terra dele é uma pessoa importante, que usou a foto Caga-Tacos-de-Natal no seu Fácebuke.
Espectacular!
Ainda me lembrei de o processar e ficar rico, mas decidi que era mais giro ficar satisfeito!! :-)
Espectacular!
Ainda me lembrei de o processar e ficar rico, mas decidi que era mais giro ficar satisfeito!! :-)
quinta-feira, novembro 17, 2011
Vírus e Míscaros
Anda lá por casa o raio de um vírus-bicharoco que me pegou esta musiqueta. A coisa derrapou em repeat e está a ser difícil acabar com as fichas para o carrossel.
Este fim-de-semana há Miscaros lá na terra. Já aqui preparei uma comitiva equipada de arados. Gasóleo agrícola há por lá, portanto, estão reunidas as condições para um excelente fim-de-semana a lavrar c'us cornos!!
Este fim-de-semana há Miscaros lá na terra. Já aqui preparei uma comitiva equipada de arados. Gasóleo agrícola há por lá, portanto, estão reunidas as condições para um excelente fim-de-semana a lavrar c'us cornos!!
sexta-feira, novembro 11, 2011
Escacar pedra!
Um gajo que com este grau consegue mandar farpas daquele nível merece reconhecimento público. Não sei, mas ao ver o nível do bicho lembrei-me várias vezes de um tal de Doutor João Prata Monteiro, Joanel ou Ninja para os amigos mais pobres.
Caçula: bem hajas pelo vídeo! Fui às lágrimas.
Caçula: bem hajas pelo vídeo! Fui às lágrimas.
quarta-feira, novembro 09, 2011
O Cánhão ali da Nazaré
Brutal! Temos um país fabuloso para os desportos de mar.
Assim no meio da confusão 30 metros equivalem à altura de um prédio de 10 andares. A Cabra da Universidade de Coimbra mede igualmente 30 metros, a Torre de Belém mede 34 metros e a Casa da Música mede 40 metros.
Assim no meio da confusão 30 metros equivalem à altura de um prédio de 10 andares. A Cabra da Universidade de Coimbra mede igualmente 30 metros, a Torre de Belém mede 34 metros e a Casa da Música mede 40 metros.
terça-feira, novembro 08, 2011
NYC Marathon
Para quem tenham andado a laurear a pevide no passado domingo à tarde, deixo aqui o filme completo da Maratona de Nova York. Tenho uma fixação por esta prova. É uma daquelas coisas por onde passei mas que só à posteriori me apercebi de ter estado em algo verdadeiramente especial. De resto, isso acontece com alguma frequência. Não que seja mau, é sinal que ando com os cornos no ar. O que até pode ser bom. Mas adiante, vamos lá aos vídeos e seus contextos.
Também no domingo fui arrastar as carnes à Maratona do Porto (calma... não fui fazer, fiz perto de meia e depois voltei a trote para a meta para no final engatar de novo com o Manuel Machado) uns não consegui ver este negócio, mas graças aos amigos da Universal Sports isso vai ser possível. Um bem haja para eles!
Pelo que já fui vendo, nas miúdas quase que tivemos duas atletas nacionais lá bem no top. A Jéssica e a Dulce andaram sempre no grupo que perseguia as melhores leste-africanas, fazendo provas muito inteligentes. Contudo, coincidência, ou talvez não, quando aos 30km a Dulce se mostrou mais forte (acabando num brilhante 4º lugar) a Jéssica encostou. Não faço ideia dos pormenores, admito até que pode haver algo que explique o sucedido, mas a verdade é que são muitos os episódios que temos no desporto individual português em que as grandes figuras mostram não conseguir funcionar bem em conjunto. Aquilo ou dá para um lado, ou dá para o outro. Mas nunca nada funciona em conjunto. É algo estranho mas que eu acho que está relacionado com a nossa natureza: somos um povo pequenino, mesquinho e que não convive lá muito bem com o sucesso de quem nos é próximo. E isso é pena. Estas prestações em NY, conjugadas com o historial de resultados de cada uma das duas atletas, provam que temos duas das melhores maratonistas do globo.
Resumo Feminino
Resumo Masculino
Prova completa
PS: a publicidade da Gatorade que aparece no início dos vídeos irrita-me. Ver trombalazanas mimados a atirar bikes de milhares de euros ao ar faz-me muita confusão. Mas deve ser porque eu sou pobre!
Também no domingo fui arrastar as carnes à Maratona do Porto (calma... não fui fazer, fiz perto de meia e depois voltei a trote para a meta para no final engatar de novo com o Manuel Machado) uns não consegui ver este negócio, mas graças aos amigos da Universal Sports isso vai ser possível. Um bem haja para eles!
Pelo que já fui vendo, nas miúdas quase que tivemos duas atletas nacionais lá bem no top. A Jéssica e a Dulce andaram sempre no grupo que perseguia as melhores leste-africanas, fazendo provas muito inteligentes. Contudo, coincidência, ou talvez não, quando aos 30km a Dulce se mostrou mais forte (acabando num brilhante 4º lugar) a Jéssica encostou. Não faço ideia dos pormenores, admito até que pode haver algo que explique o sucedido, mas a verdade é que são muitos os episódios que temos no desporto individual português em que as grandes figuras mostram não conseguir funcionar bem em conjunto. Aquilo ou dá para um lado, ou dá para o outro. Mas nunca nada funciona em conjunto. É algo estranho mas que eu acho que está relacionado com a nossa natureza: somos um povo pequenino, mesquinho e que não convive lá muito bem com o sucesso de quem nos é próximo. E isso é pena. Estas prestações em NY, conjugadas com o historial de resultados de cada uma das duas atletas, provam que temos duas das melhores maratonistas do globo.
Resumo Feminino
Resumo Masculino
Prova completa
PS: a publicidade da Gatorade que aparece no início dos vídeos irrita-me. Ver trombalazanas mimados a atirar bikes de milhares de euros ao ar faz-me muita confusão. Mas deve ser porque eu sou pobre!
quinta-feira, novembro 03, 2011
shots do dia
Entre fácebukes, tuítes e o camandro estas são as imagens do dia antes da véspera do fim-de-semana da maratona de ny. Perceberam? Deixem lá, também não interessa muito. As imagens valem por si.
Vamos lá ver:
O Kelly, o maior! Primeiro foi mais novo de sempre a vencer, agora é o mais velho de sempre. No meio da confusão são 11 títulos mundiais. Sem dúvida um dos maiores, de entres todos os metiers e de todo o sempre!
Outra vez o Annapurna
A face sul do Annapurna voltou a fazer vítimas, desta feita as vítimas são sul-coreanas e entre elas está o pioneiro e grande figura nacional Park Young-seok.
O alpinismo é um tema apaixonante, não pelas desgraças, mas pelo feitos sem desgraça, contudo, não estou com hipóteses de hoje me debruçar sobre o dito. Assim sendo, vou-me socorrer de dois artigos que hoje encontrei no El Pais e que achei interessantes.
La pureza del alpinismo o el circo de la montaña
El alavés Juan Vallejo, que ha subido nueve ochomiles, defiende el estilo alpino, el de los orígenes, en lugar de las rutas masificadas
¿Cuál es el verdadero alpinismo? Hay diferentes estilos de ascensión, y diferentes modos de vivir la montaña. Está el alpinismo de rutas normales y que anda también por rutas difíciles ya conquistadas. En él prima la seguridad y el alpinista está muy arropado. Y está luego el que es para mí el verdadero alpinismo, en el que el compromiso se dispara, en el que estás solo, sientes el riesgo, pero también la mayor satisfacción. En esta segunda vertiente, la forma de afrontar la escalada es la más limpia, al estilo alpino, sin cuerdas fijas, sin campos de altura ya establecidos. Cuando en esa situación sufres un accidente a 7.000 metros, la retirada es casi imposible, como le ha sucedido a los tres surcoreanos en la cara sur del Annapurna. Entonces no tienes un cordón umbilical que pueda salvarte, sino que has de montarte los rápeles e intentar salvar la vida.
El estilo alpino es la defensa de la pureza. Es una vuelta a los orígenes, a cómo se escalaba en los Alpes. De ahí su nombre. Entonces la gente salía de su casa con una mochila con todo lo necesario, escalaba y regresaba. Eso, claro, es muchísimo más complicado en las grandes montañas, pero el espíritu de esos primeros montañeros sigue vivo. Llevar una mochila con más de 15 kilos de peso para intentar subir a más de 8.000 metros es una empresa más que complicada. Pero supone también enfrentarte a la montaña con tus propios medios. Cuanto más cuesta, más satisfacción encuentras. No es lo mismo ir al Everest con todas las ayudas que ir tú solo. En esos momentos, la satisfacción es infinita.
Hoy en día, la gran mayoría pisa las rutas normales y masificadas. Pero el otro alpinismo nunca se perderá. Siempre existirá el alpinismo puro. Cada una tiene un valor diferente. En el estilo alpino no se busca la fama. Sí, las posibilidades de éxito y la seguridad son mayores en la otra vía, y la gente se fija más en los Juanitos y Edurnes. En la otra vertiente hay mucha gente anónima. Yo entiendo el alpinismo al estilo puro. Defiendo el alpinismo de pocos medios, porque es una lucha de igual a igual. Eso es lo más bonito y lo que da más satisfacciones. Es lo que más se acerca al ideal del alpinismo. El circo está muy bien para quien quiera simplemente coleccionar ochomiles. Ascendí el Annapurna en 1999 por la carta norte. Tanto esta como la sur tienen muchas muertes a sus espaldas. La norte es más sencilla técnicamente, pero la sur, más escarpada, es con la que sueña todo alpinista, la más difícil, también la más peligrosa, y la que tiene un triste historial, pero ahí viven nuestros sueños. Juan Vallejo, alavés de 41 años, ha subido nueve ochomiles entre 1995 y 2010.
La cara sur del Annapurna, otra vez dramática
Corea del Sur llora la desaparición de tres alpinistas, entre ellos la del pionero Park Young-seok
La vertiente sur del Annapurna, la primera montaña de 8.000 metros hollada por el ser humano (1950), no es solo un escenario: es un santuario del alpinismo, tan rico en gestas como en desgracias. En esta vertiente brutal de la montaña acaban de dar por desaparecidos a los surcoreanos Park Young-seok, Dong Min-shin y Gi Seok-gang, noticia que ha merecido todos los titulares posibles en el país asiático. Allí, el montañismo es lo que el fútbol en Europa: una religión, quizá menos ruidosa, pero religión a fin de cuentas. El país entero llora la triple pérdida, pero sobre todo lamenta la desaparición de Park Young-seok, el gran pionero, el primer surcoreano en hollar los 14 ochomiles del planeta pero también el único montañero en adjudicarse lo que los norteamericanos llaman el Grand Slam: las siete cimas más elevadas de cada continente, así como la conquista de los dos polos.
El pasado 17 de octubre, los tres coreanos dejaron atrás el campo base de la cara sur del Annapurna dispuestos a lanzar un ataque definitivo a la montaña, a través de una nueva vía en la que llevaban semanas trabajando, un itinerario inédito situado entre la legendaria ruta británica establecida en 1970 y el no menos importante intento de apertura de los franceses Béghin y Lafaille en 1992. Tres días después, y sin noticias de su situación, la Federación Coreana de Alpinismo lanzó un dispositivo de ayuda que llegó a reunir a 19 personas: 14 de ellos sherpas y cinco coreanos. La búsqueda resultó infructuosa y se especula con la hipótesis de que un alud los sepultase o que cayesen al fondo de una de las insondables grietas que pueblan el glaciar desde el que se accede a la pared. La última comunicación del trío con el campo base se registró el pasado 18 de octubre, a las cuatro de la tarde, cuando Park Young-seok avisó de su retirada debido a una climatología adversa así como a las frecuentes caídas de piedras que encontraron durante su avance. En el momento de dar marcha atrás, se encontraban a 6.400 metros. El equipo de rescate solo ha podido dar con una cuerda, semienterrada bajo cuatro metros de nieve.
Park Young-seok se había ganado el respeto de la comunidad internacional de alpinistas con la apertura de un nuevo itinerario en la vertiente suroeste del Everest, en 2009, nueve años después de convertirse en el octavo hombre en sumar los 14 ochomiles del planeta. En la reducida lista de los llamados catorce ochomilistas (una veintena de hombres y mujeres) figuran tres coreanos más, lo que revela la atracción del país asiático por una actividad muy relacionada con el orgullo patrio. Su visita a la sur del Annapurna no hacía sino confirmar su trayectoria: aquí, el compromiso se escribe siempre con mayúsculas y las gestas casi siempre se pagan con pérdidas. Por eso hoy en día todavía se mira con asombro y veneración la gesta inglesa de 1970, que colocó en la cima principal del Annapurna a Dougal Hastan, Don Whillans e Ian Clough (este último pereció durante el descenso). 22 años después, los franceses Pierre Béghin y Jean Christophe Lafaille trataron de emular a los ingleses abriendo una vía en la misma vertiente. El mal tiempo les obligó a una retirada dramática en la que pereció Béghin al ceder el anclaje de un rápel: Lafaille, horrorizado (tardó años en olvidar la mirada atónita de su compañero precipitándose hacia la muerte), peleó varios días para descender, sin cuerdas, alimentos, y con un brazo fracturado por el impacto de una roca. Su caso todavía se recuerda como uno de los ejercicios de supervivencia más impresionantes. Años más tarde, en 2002, Lafaille y Alberto Iñurrategi firmarían la segunda repetición de la travesía de la arista este del Annapurna, el mismo ejercicio en el que Iñaki Ochoa de Olza perdió la vida el 23 de mayo de 2008 al sufrir un doble edema, cerebral y pulmonar.
Pero entre tanta épica y tantas pérdidas, el alpinismo español tiende a olvidar la enorme y adelantada hazaña de los catalanes Enric Lucas y Nil Bohigas: en 1984, la pareja abrió un nuevo itinerario en la pared sur, en estilo alpino, alcanzando la cima central del Annapurna. Fue una gesta de tal calibre que casi 30 años después apenas ha tenido réplicas en nuestro alpinismo.
O alpinismo é um tema apaixonante, não pelas desgraças, mas pelo feitos sem desgraça, contudo, não estou com hipóteses de hoje me debruçar sobre o dito. Assim sendo, vou-me socorrer de dois artigos que hoje encontrei no El Pais e que achei interessantes.
La pureza del alpinismo o el circo de la montaña
El alavés Juan Vallejo, que ha subido nueve ochomiles, defiende el estilo alpino, el de los orígenes, en lugar de las rutas masificadas
¿Cuál es el verdadero alpinismo? Hay diferentes estilos de ascensión, y diferentes modos de vivir la montaña. Está el alpinismo de rutas normales y que anda también por rutas difíciles ya conquistadas. En él prima la seguridad y el alpinista está muy arropado. Y está luego el que es para mí el verdadero alpinismo, en el que el compromiso se dispara, en el que estás solo, sientes el riesgo, pero también la mayor satisfacción. En esta segunda vertiente, la forma de afrontar la escalada es la más limpia, al estilo alpino, sin cuerdas fijas, sin campos de altura ya establecidos. Cuando en esa situación sufres un accidente a 7.000 metros, la retirada es casi imposible, como le ha sucedido a los tres surcoreanos en la cara sur del Annapurna. Entonces no tienes un cordón umbilical que pueda salvarte, sino que has de montarte los rápeles e intentar salvar la vida.
El estilo alpino es la defensa de la pureza. Es una vuelta a los orígenes, a cómo se escalaba en los Alpes. De ahí su nombre. Entonces la gente salía de su casa con una mochila con todo lo necesario, escalaba y regresaba. Eso, claro, es muchísimo más complicado en las grandes montañas, pero el espíritu de esos primeros montañeros sigue vivo. Llevar una mochila con más de 15 kilos de peso para intentar subir a más de 8.000 metros es una empresa más que complicada. Pero supone también enfrentarte a la montaña con tus propios medios. Cuanto más cuesta, más satisfacción encuentras. No es lo mismo ir al Everest con todas las ayudas que ir tú solo. En esos momentos, la satisfacción es infinita.
Hoy en día, la gran mayoría pisa las rutas normales y masificadas. Pero el otro alpinismo nunca se perderá. Siempre existirá el alpinismo puro. Cada una tiene un valor diferente. En el estilo alpino no se busca la fama. Sí, las posibilidades de éxito y la seguridad son mayores en la otra vía, y la gente se fija más en los Juanitos y Edurnes. En la otra vertiente hay mucha gente anónima. Yo entiendo el alpinismo al estilo puro. Defiendo el alpinismo de pocos medios, porque es una lucha de igual a igual. Eso es lo más bonito y lo que da más satisfacciones. Es lo que más se acerca al ideal del alpinismo. El circo está muy bien para quien quiera simplemente coleccionar ochomiles. Ascendí el Annapurna en 1999 por la carta norte. Tanto esta como la sur tienen muchas muertes a sus espaldas. La norte es más sencilla técnicamente, pero la sur, más escarpada, es con la que sueña todo alpinista, la más difícil, también la más peligrosa, y la que tiene un triste historial, pero ahí viven nuestros sueños. Juan Vallejo, alavés de 41 años, ha subido nueve ochomiles entre 1995 y 2010.
La cara sur del Annapurna, otra vez dramática
Corea del Sur llora la desaparición de tres alpinistas, entre ellos la del pionero Park Young-seok
La vertiente sur del Annapurna, la primera montaña de 8.000 metros hollada por el ser humano (1950), no es solo un escenario: es un santuario del alpinismo, tan rico en gestas como en desgracias. En esta vertiente brutal de la montaña acaban de dar por desaparecidos a los surcoreanos Park Young-seok, Dong Min-shin y Gi Seok-gang, noticia que ha merecido todos los titulares posibles en el país asiático. Allí, el montañismo es lo que el fútbol en Europa: una religión, quizá menos ruidosa, pero religión a fin de cuentas. El país entero llora la triple pérdida, pero sobre todo lamenta la desaparición de Park Young-seok, el gran pionero, el primer surcoreano en hollar los 14 ochomiles del planeta pero también el único montañero en adjudicarse lo que los norteamericanos llaman el Grand Slam: las siete cimas más elevadas de cada continente, así como la conquista de los dos polos.
El pasado 17 de octubre, los tres coreanos dejaron atrás el campo base de la cara sur del Annapurna dispuestos a lanzar un ataque definitivo a la montaña, a través de una nueva vía en la que llevaban semanas trabajando, un itinerario inédito situado entre la legendaria ruta británica establecida en 1970 y el no menos importante intento de apertura de los franceses Béghin y Lafaille en 1992. Tres días después, y sin noticias de su situación, la Federación Coreana de Alpinismo lanzó un dispositivo de ayuda que llegó a reunir a 19 personas: 14 de ellos sherpas y cinco coreanos. La búsqueda resultó infructuosa y se especula con la hipótesis de que un alud los sepultase o que cayesen al fondo de una de las insondables grietas que pueblan el glaciar desde el que se accede a la pared. La última comunicación del trío con el campo base se registró el pasado 18 de octubre, a las cuatro de la tarde, cuando Park Young-seok avisó de su retirada debido a una climatología adversa así como a las frecuentes caídas de piedras que encontraron durante su avance. En el momento de dar marcha atrás, se encontraban a 6.400 metros. El equipo de rescate solo ha podido dar con una cuerda, semienterrada bajo cuatro metros de nieve.
Park Young-seok se había ganado el respeto de la comunidad internacional de alpinistas con la apertura de un nuevo itinerario en la vertiente suroeste del Everest, en 2009, nueve años después de convertirse en el octavo hombre en sumar los 14 ochomiles del planeta. En la reducida lista de los llamados catorce ochomilistas (una veintena de hombres y mujeres) figuran tres coreanos más, lo que revela la atracción del país asiático por una actividad muy relacionada con el orgullo patrio. Su visita a la sur del Annapurna no hacía sino confirmar su trayectoria: aquí, el compromiso se escribe siempre con mayúsculas y las gestas casi siempre se pagan con pérdidas. Por eso hoy en día todavía se mira con asombro y veneración la gesta inglesa de 1970, que colocó en la cima principal del Annapurna a Dougal Hastan, Don Whillans e Ian Clough (este último pereció durante el descenso). 22 años después, los franceses Pierre Béghin y Jean Christophe Lafaille trataron de emular a los ingleses abriendo una vía en la misma vertiente. El mal tiempo les obligó a una retirada dramática en la que pereció Béghin al ceder el anclaje de un rápel: Lafaille, horrorizado (tardó años en olvidar la mirada atónita de su compañero precipitándose hacia la muerte), peleó varios días para descender, sin cuerdas, alimentos, y con un brazo fracturado por el impacto de una roca. Su caso todavía se recuerda como uno de los ejercicios de supervivencia más impresionantes. Años más tarde, en 2002, Lafaille y Alberto Iñurrategi firmarían la segunda repetición de la travesía de la arista este del Annapurna, el mismo ejercicio en el que Iñaki Ochoa de Olza perdió la vida el 23 de mayo de 2008 al sufrir un doble edema, cerebral y pulmonar.
Pero entre tanta épica y tantas pérdidas, el alpinismo español tiende a olvidar la enorme y adelantada hazaña de los catalanes Enric Lucas y Nil Bohigas: en 1984, la pareja abrió un nuevo itinerario en la pared sur, en estilo alpino, alcanzando la cima central del Annapurna. Fue una gesta de tal calibre que casi 30 años después apenas ha tenido réplicas en nuestro alpinismo.
quarta-feira, novembro 02, 2011
Finados
Este fim-de-semana fui ao Gerês tratar de umas certas e determinadas situações. Como era o Halloween fui vestido a rigor. Este sou eu, com a mochila e os meus utensílios de campista.
Quando o Sr. Silva meter as manitas à obra e montar um vídeo assim à catigoria-mesmo pode ser que o assunto volte à baila. Entretanto ficamos com esta bela fotografia que já é muita bom!
quarta-feira, outubro 26, 2011
Diálogo construtivo...
Portanto... estes ilustres estiveram 6 horas reunidos e no fim a conclusão ficou-se num apelo a todas as forças políticas e sociais para que impere um "espírito de diálogo construtivo" capaz de assegurar os interesses que melhor sirvam os interesses do país.
Eh pah... brilhante... uma conclusão que diz um bocadinho sobre a capacidade desta rapaziada. Tive curiosidade de ver quem são os artistas que sabem mais disto que nós e que têm moral em barda para distribuir a toda nação lusitana. Então vamos lá ver:
1 - Dra. Maria da Assunção Andrade Esteves Presidente da Assembleia da República
2 - Dr. Pedro Manuel Mamede Passos Coelho Primeiro-Ministro
3 - Juiz Conselheiro Rui Manuel Gens de Moura Ramos Presidente do Tribunal Constitucional
4 - Juiz Conselheiro Alfredo José de Sousa Provedor de Justiça
5 - Sr. Carlos Manuel Martins do Vale César Presidente do Governo Regional dos Açores
6 - Dr. Alberto João Jardim Presidente do Governo Regional da Madeira
7 - General António Ramalho Eanes,
8 - Dr. Mário Alberto Nobre Soares
9 - Dr. Jorge Fernando Branco Sampaio
10 - Prof. Doutor João Lobo Antunes
11 - Prof. Doutor Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa
12 - Dra. Maria Leonor Couceiro Pizarro Beleza de Mendonça Tavares
13 - Dr. Vítor Augusto Brinquete Bento
15 - Dr. António José de Castro Bagão Félix
16 - Dr. Francisco José Pereira Pinto Balsemão
17 - Dr. António José Martins Seguro
18 - Dr. Luís Manuel Gonçalves Marques Mendes
19 - Sr. Manuel Alegre de Melo Duarte
20 - Dr. Luís Filipe Menezes Lopes
Agora, giro giro era ver quantos destes acumulam pensões vitalícias por bons serviços prestados à nação, quantos deles foram ministros com responsabilidades neste estado de coisas e já agora quantos ganharam algum à conta do BCP...
Eh pah... brilhante... uma conclusão que diz um bocadinho sobre a capacidade desta rapaziada. Tive curiosidade de ver quem são os artistas que sabem mais disto que nós e que têm moral em barda para distribuir a toda nação lusitana. Então vamos lá ver:
1 - Dra. Maria da Assunção Andrade Esteves Presidente da Assembleia da República
2 - Dr. Pedro Manuel Mamede Passos Coelho Primeiro-Ministro
3 - Juiz Conselheiro Rui Manuel Gens de Moura Ramos Presidente do Tribunal Constitucional
4 - Juiz Conselheiro Alfredo José de Sousa Provedor de Justiça
5 - Sr. Carlos Manuel Martins do Vale César Presidente do Governo Regional dos Açores
6 - Dr. Alberto João Jardim Presidente do Governo Regional da Madeira
7 - General António Ramalho Eanes,
8 - Dr. Mário Alberto Nobre Soares
9 - Dr. Jorge Fernando Branco Sampaio
10 - Prof. Doutor João Lobo Antunes
11 - Prof. Doutor Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa
12 - Dra. Maria Leonor Couceiro Pizarro Beleza de Mendonça Tavares
13 - Dr. Vítor Augusto Brinquete Bento
15 - Dr. António José de Castro Bagão Félix
16 - Dr. Francisco José Pereira Pinto Balsemão
17 - Dr. António José Martins Seguro
18 - Dr. Luís Manuel Gonçalves Marques Mendes
19 - Sr. Manuel Alegre de Melo Duarte
20 - Dr. Luís Filipe Menezes Lopes
Agora, giro giro era ver quantos destes acumulam pensões vitalícias por bons serviços prestados à nação, quantos deles foram ministros com responsabilidades neste estado de coisas e já agora quantos ganharam algum à conta do BCP...
Eat Pasta, Run Faster!
Portanto... se alguns dos meus quatros leitores for um dos privilegiados (a sério, fazer esta prova é um grande privilégio) tomem lá uns conselhos made in Brooklyn Bridge.
Alguns deles são verdadeiros truques de trombalazana, mas a ideia está gira!
terça-feira, outubro 25, 2011
Ora ai está
Nada bem o gajo...
Assim de repente, se o homem calha a resolver a fascite plantar e a ruindade que traz no joelho. Pronto, vá... se ele calha a meter uma prótese tipo Oscar Pistorius, e depois vai ao Hawaii nadar em 52 minutos, bater o record do percurso de ciclismo em 4 minutos (está em 4:18:23 pelas unhas do Normann Stadler em 2006) e depois corre uma maratona a 4'20''/km o que dava 3:02:51 (o artista já fez 2:46:43 em NY, que não é nada plano, portanto a 3'58''/km ) temos quanto? supondo que ele gasta 5 minutos em transições (já vimos que o jeitinho não o assiste...)? temos a "melódica" marca de 8:14:14!! Ah pois é, no meio da confusão este ano era 5º! Pimba!
Um senão/reality check: no Hawaii faz um calor dos cornos e é preciso ter um certo e determinado jeito com a nutrição. E ao G-Strong, quase tudo quanto lhe vi fazer bem feito, foi feito à chuva (não, não faço puto ideia de onde é que ele fez os garotos), ou seja, o homem dá-se bem pela fresca. Mas pronto... fica a especulação.
Obrigado e bom dia.
Tomem lá mais este aqui, que são os highlights oficiais da prova
Assim de repente, se o homem calha a resolver a fascite plantar e a ruindade que traz no joelho. Pronto, vá... se ele calha a meter uma prótese tipo Oscar Pistorius, e depois vai ao Hawaii nadar em 52 minutos, bater o record do percurso de ciclismo em 4 minutos (está em 4:18:23 pelas unhas do Normann Stadler em 2006) e depois corre uma maratona a 4'20''/km o que dava 3:02:51 (o artista já fez 2:46:43 em NY, que não é nada plano, portanto a 3'58''/km ) temos quanto? supondo que ele gasta 5 minutos em transições (já vimos que o jeitinho não o assiste...)? temos a "melódica" marca de 8:14:14!! Ah pois é, no meio da confusão este ano era 5º! Pimba!
Um senão/reality check: no Hawaii faz um calor dos cornos e é preciso ter um certo e determinado jeito com a nutrição. E ao G-Strong, quase tudo quanto lhe vi fazer bem feito, foi feito à chuva (não, não faço puto ideia de onde é que ele fez os garotos), ou seja, o homem dá-se bem pela fresca. Mas pronto... fica a especulação.
Obrigado e bom dia.
Tomem lá mais este aqui, que são os highlights oficiais da prova
terça-feira, outubro 18, 2011
Eu é mais bolos!
Xiça, gosto mesmo deste negócio. Estava bem melhor lá por cima a rapar frio do que aqui a ser constantemente bombardeado com as notícias da monumental encavadela que nós (nós calma... os cavacos, os bochechas seus primos e todos quantos nos enfiaram na cova continuam a ter guita para manter a economia a mexer!) vamos levar.
ah! dizer ainda que lá em cima, no Margherita se vendem espectaculares tartes de mirtilho, sem iva a 23% e não há televisão para ver os gatunos a explicar como é que se metem as trancas na porta.
ah! dizer ainda que lá em cima, no Margherita se vendem espectaculares tartes de mirtilho, sem iva a 23% e não há televisão para ver os gatunos a explicar como é que se metem as trancas na porta.
XTerra Maui
Vem ai mais um fim-de-semana daqueles à catigoria. No Maui o G-Strong volta a competir e desta vez é que vamos mesmo tirar as teimas do que o hóme anda, ou melhor do que o hóme nada! Vai-se disputar a final mundial do Circuito XTerra e desta vez saiu mesmo a lotaria ao velho Kahuna! É que em prova vai estar não apenas o G-Strong como ainda alguns dos nomes fortes da ITU. Assim ao nível do por exemplo vai lá estar o campeão olímpico Jan Frodeno e já campeão do mundo de triatlo Zé Raña.
Ou seja, no meio da confusão, na mesma linha de partida vão estar 8 pódios da Volta à França, 1 Campeão Olímpico, 1 Campeão do Mundo de Triatlo, 1 Campeão do Mundo de Duatlo e uma catefrada de outros títulos. Portanto, se isto não for um cocktail curtido, nem tou a ver o que será!
Se entretanto o pessoal quiser do que é que eu estou a falar aqui fica a treila do ano passado.
Depois, fica aqui também uma treila do G-Strong assim ao nível da prova que fez no Utah.
Ou seja, no meio da confusão, na mesma linha de partida vão estar 8 pódios da Volta à França, 1 Campeão Olímpico, 1 Campeão do Mundo de Triatlo, 1 Campeão do Mundo de Duatlo e uma catefrada de outros títulos. Portanto, se isto não for um cocktail curtido, nem tou a ver o que será!
Se entretanto o pessoal quiser do que é que eu estou a falar aqui fica a treila do ano passado.
Depois, fica aqui também uma treila do G-Strong assim ao nível da prova que fez no Utah.
sexta-feira, outubro 14, 2011
Este gajo podia bem ser tuga...
Notícia do Sol - Bestial!!!!
Um maratonista britânico conquista medalha de bronze na maratona de Kielder. O título seria correcto, não fosse o facto de Rob Sloan ter apanhado um autocarro quando faltavam cerca de 10 quilómetros para a cortar a meta.
A maratona de Kielder é considerada por muitos como a prova britânica com a paisagem mais bonita. E, a partir desta quarta-feira, como a prova que já assistiu a um participante ser ajudado por um autocarro.
Rob Sloan, de 31 anos, venceu a medalha de bronze após ter estado quase toda a corrida longe da frente do pelotão. Mas, surpreendentemente, Sloan acabaria por cortar a meta em terceiro lugar e ser o único participante a melhorar o seu tempo na segunda metade da maratona.
Tudo porque, como se veio a descobrir depois, Sloan apanhou um autocarro quando faltam cerca de 10 quilómetros para o fim da prova devido ao cansaço. Já perto da meta, o corredor saiu do autocarro, escondeu-se atrás de umas árvores, e esperou que os dois primeiros classificados cortassem a meta antes de voltar a dar uso às suas pernas.
De acordo com o Daily Telegraph, as suspeitas cresceram após as queixas de vários participantes, ao afirmarem que não se lembrava de Rob Sloan os ter ultrapassado durante a maratona. Às queixas dos participantes juntaram-se os testemunhos de vários elementos do público que assistiam à maratona.
A organização da prova deu início a uma investigação, e só aí é que Sloan confessou a batota.
Antes, porém, quando questionado acerca da sua 'proeza' logo após o fim da corrida, Sloan respondeu indignado: «Estou chateado e furioso por alguém estar a lançar estas calúnias. Só pode ser para rir».
Quem não terá achado piada ao sucedido foi Steven Cairns, atleta que terminou em quarto e foi relegado do pódio pelo 'passeio' de autocarro de Sloan decidiu fazer a meio da maratona.
------
Bem hajas pela dica Zé!
A maratona de Kielder é considerada por muitos como a prova britânica com a paisagem mais bonita. E, a partir desta quarta-feira, como a prova que já assistiu a um participante ser ajudado por um autocarro.
Rob Sloan, de 31 anos, venceu a medalha de bronze após ter estado quase toda a corrida longe da frente do pelotão. Mas, surpreendentemente, Sloan acabaria por cortar a meta em terceiro lugar e ser o único participante a melhorar o seu tempo na segunda metade da maratona.
Tudo porque, como se veio a descobrir depois, Sloan apanhou um autocarro quando faltam cerca de 10 quilómetros para o fim da prova devido ao cansaço. Já perto da meta, o corredor saiu do autocarro, escondeu-se atrás de umas árvores, e esperou que os dois primeiros classificados cortassem a meta antes de voltar a dar uso às suas pernas.
De acordo com o Daily Telegraph, as suspeitas cresceram após as queixas de vários participantes, ao afirmarem que não se lembrava de Rob Sloan os ter ultrapassado durante a maratona. Às queixas dos participantes juntaram-se os testemunhos de vários elementos do público que assistiam à maratona.
A organização da prova deu início a uma investigação, e só aí é que Sloan confessou a batota.
Antes, porém, quando questionado acerca da sua 'proeza' logo após o fim da corrida, Sloan respondeu indignado: «Estou chateado e furioso por alguém estar a lançar estas calúnias. Só pode ser para rir».
Quem não terá achado piada ao sucedido foi Steven Cairns, atleta que terminou em quarto e foi relegado do pódio pelo 'passeio' de autocarro de Sloan decidiu fazer a meio da maratona.
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Bem hajas pela dica Zé!
quarta-feira, setembro 28, 2011
O G-Strong no X-Terra
O G-Strong, voltou ao Triatlo 22 anos depois e até nem se safou nada mal. Não há dúvidas que o gajo nada umas coisas. Foi no 5º no Nacional dos USA (2º americano) e se resolver o problema no joelho por forma a meter mais uns quilómetros na corrida pode fazer estrago!
Diz-se agora que vai ao Hawaii correr na final mundial do XTerra lá mais para o fim do mês.
O claro que ele sabe muito mais disto que eu, mas a avaliar pelo vídeo abaixo a dica que eu lhe daria seria para treinar um pouco as transições...
Se quiserem ver um resumo da prova tomem lá disto: http://bcove.me/1fey0clv
Diz-se agora que vai ao Hawaii correr na final mundial do XTerra lá mais para o fim do mês.
O claro que ele sabe muito mais disto que eu, mas a avaliar pelo vídeo abaixo a dica que eu lhe daria seria para treinar um pouco as transições...
Se quiserem ver um resumo da prova tomem lá disto: http://bcove.me/1fey0clv
quinta-feira, setembro 22, 2011
Pumped Up Kicks
A grande vantagem da Gibelinha nacionalizar o meu i-pod é que aqui o nhurro, atolado em coisas que minam o espírito, sempre tem acesso a alguma música diferente da do telemóvel quando alguém liga.
Aqui está um bom exemplo:
Gosto!
Este Tiny Concert também está muito bem esgalhado!
Aqui está um bom exemplo:
Gosto!
Este Tiny Concert também está muito bem esgalhado!
quinta-feira, setembro 08, 2011
Cidade do Surf
Quem tiver 10 minutos ai em carteira (basta ouvir) faça lá o favor de ouvir aqui o Miguel Figueira falar um pouco do que o surf (e algumas modalidades desportivas) podem por uma cidade, ou por um país.
Eu acho que vale bem a pena!
Vão daqui os parabéns ao Miguel (e ao resto do gang), que é um gajo muita castiço (e muito competente) que nem diante dos monos perde a descontracção e a pausa!
Eu acho que vale bem a pena!
Vão daqui os parabéns ao Miguel (e ao resto do gang), que é um gajo muita castiço (e muito competente) que nem diante dos monos perde a descontracção e a pausa!
quarta-feira, setembro 07, 2011
terça-feira, agosto 30, 2011
Valverde 3D
Tropecei nisto. Curti. Duas observações:
- Primeiros: o projecto vale por si e é um contributo académico interessante para Valverde;
- Segundos-e-ainda-mais-espectacular: quando a Agência Lusa lá vai fazer a reportagem o spot escolhido é Espanhol Bar! Épico! Um gajo Valverde não tem bibliotecas, tem o Espanhol catano!!!
Tomai o link: http://valverde3d.blogspot.com/2011/08/valverde-em-3dnuma-reportagem-pela.html
Viva Valverde! Viva o 3D! Viva o Espanhol!
- Primeiros: o projecto vale por si e é um contributo académico interessante para Valverde;
- Segundos-e-ainda-mais-espectacular: quando a Agência Lusa lá vai fazer a reportagem o spot escolhido é Espanhol Bar! Épico! Um gajo Valverde não tem bibliotecas, tem o Espanhol catano!!!
Tomai o link: http://valverde3d.blogspot.com/2011/08/valverde-em-3dnuma-reportagem-pela.html
Viva Valverde! Viva o 3D! Viva o Espanhol!
segunda-feira, agosto 29, 2011
Ultra Trail do Mont-Blanc
Quem goste de montes, corridas ou aventuras não consegue ficar indiferente a isto. As imagens são bestiais! Acho que com estes filmes fiquei com um travo do que será o Ultra Trail do Mont-Blanc. Há ali um ou outro momento em não consegui deixar ficar arrepiado.
O Carlos Sá esteve fantástico! Top5 é um resultado fabuloso para quem trabalha todos os dias como operário. Tiro-lhe o meu chapéu e faço fotos que alguém, alguma marca, lá fora lhe possa deitar a mão.
A partida:
Lá no meio:
Lá no meio outra vez:
Uma das buchas:
E o fim!
O Carlos Sá esteve fantástico! Top5 é um resultado fabuloso para quem trabalha todos os dias como operário. Tiro-lhe o meu chapéu e faço fotos que alguém, alguma marca, lá fora lhe possa deitar a mão.
A partida:
Lá no meio:
Lá no meio outra vez:
Uma das buchas:
E o fim!
quinta-feira, agosto 25, 2011
Fu%K-on-even-stein!!
Para quem não percebe Rivles: "Fu%K-on-even-stein" significa "Yeaaah!!!"
Silva: ca'ganda link! Até pareces tu a subir aquilo! :-)
Silva: ca'ganda link! Até pareces tu a subir aquilo! :-)
quarta-feira, agosto 24, 2011
sábado, agosto 20, 2011
1 pouco + do mesmo (só pq é nice e eu tou s/ sono):
Mas olhem, este aqui é que é mesmo nice: http://camp4collective.com/#/FILM/STORIES/3
Agora vou tentar dormir e se me conseguir levantar a tempo vou tentar fazer uma cena que não faço há bastante tempo.
sexta-feira, agosto 19, 2011
terça-feira, maio 31, 2011
segunda-feira, maio 30, 2011
Scarponi vence Giro 2011
Olá!
Alguém tem de noticiar as coisas como ela são: o resultado do Contador não conta e por isso quem venceu a prova foi o italiano da Lampre Michele Scarponi, seguido do Nibali e do John Gadret (se entretanto não se vir envolvido em algo estranho).
O contexto
Ontem lá terminou mais um grande tour, desta feita, o Giro à Itáliana. Para mim a mais bonita das três grandes voltas. Como é feita no mês de Maio e cruza imensas montanhas nevadas veêm-se as melhores paisagens.
Acresce que os organizadores italianos não se ralam muito com a perfeição da coisa e espetam com os corredores por sítios impensáveis e, simultaneamente, espectaculares: estradas sem alcatrão, estradas em que não passam carros etc e tal.
Feita a introdução, vamos à reflexão que aqui me traz: o Contador.
O sacana do espanhol é bom, é mesmo muito bom. Mostrou neste Giro uma superioridade impressionante e sinceramente não acredito que um gajo que está na mira das autoridades fosse arriscar algo de ilícito neste Giro. Contudo, isto não significa que eu acredite que o Pistolero é limpo e não mereça ser castigado. Estou convencido que com o adiamento do julgamento sobre o positivo dele (umas 49 picogramas de uma substância que faz bons bifes de vaca e que foram registadas no dia de descanso do Tour 2010 em Pau) o Contador perde a oportunidade de ir à Volta à França 2011.
Ora, independentemente de o valor registado da substância ser quase nulo, a verdade é que estava lá e portanto ele tem de responder por isso.
A defesa do espanhol diz que a culpa é do bife que deram ao moço, mas acontece que há lá uma alínea na legislação da WADA que diz que em última análise cabe ao corredor responder pelo que mete goela abaixo. É por existir alínea que os ciclistas deixaram de beber a água que os espectadores de beira de estrada lhes davam. Foi também por esta alínea que o Rui Costa foi condenado (provou que o problema vinha de suplementos contaminados) e esteve suspenso cerca de vários meses.
Em primeira instância coube à Federação Espanhola julgar o seu melhor corredor (opinião minha: o melhor espanhol de todos os tempos) mas não tiveram cojones para o condenar. Meteram-se os políticos no processo e o gajo foi ilibado, a culpa foi da vaca. Como seria de prever a WADA e a UCI não se podem permitir que uns sejam condenados por comerem coisas afanadas e o Pistoleiro continue ai a fazer provas. Não pode ser. E tanto não pode, que não vai ser. Ou isso, ou é tudo uma grande palhaçada e uns são filhos da mãe e outros são filhos da vaca que deu os bifes. O caso segue agora para o TAS.
O Patrão do Tour, um tal de Proudhomme (acho que não me enganei, este texto é todo escrito de cor e salteado), só quer ter o Contador depois de o Tribunal Arbitral du Sport decidir que o homem é efectivamente inocente e compreende-se: imaginem vocês que o Contador vai ao Tour e ganha. E depois vem o TAS (como eu acho que virá) e desclassifica o vencedor de 2010 e 2011. Junta-se o caso do vencedor Tour 2006 ter sido outro que não o rapaz que levantou os braços em Paris e temos uma prova completamente estragada.
Assim sendo, digo eu: o Contador não vai ao Tour porque os organizadores não se podem permitir o risco de 3 dos seus vencedores dos últimos 5 anos (2006, 2010 e 2011) serem outros que não aqueles que venceram na estrada.
Como o pessoal que comenta o ciclismo na Eurosport vê um ciclismo muito, muito diferente do meu e o resto da Comunicação Social sabe tanto daquilo como eu de Mandarim achei que devia dar a minha visão das coisas.
Também tenho aqui umas ideias sobre o Armstrong, mas para já não tenho tempo de as partilhar. Fica para outro dia.
Alguém tem de noticiar as coisas como ela são: o resultado do Contador não conta e por isso quem venceu a prova foi o italiano da Lampre Michele Scarponi, seguido do Nibali e do John Gadret (se entretanto não se vir envolvido em algo estranho).
O contexto
Ontem lá terminou mais um grande tour, desta feita, o Giro à Itáliana. Para mim a mais bonita das três grandes voltas. Como é feita no mês de Maio e cruza imensas montanhas nevadas veêm-se as melhores paisagens.
Acresce que os organizadores italianos não se ralam muito com a perfeição da coisa e espetam com os corredores por sítios impensáveis e, simultaneamente, espectaculares: estradas sem alcatrão, estradas em que não passam carros etc e tal.
Feita a introdução, vamos à reflexão que aqui me traz: o Contador.
O sacana do espanhol é bom, é mesmo muito bom. Mostrou neste Giro uma superioridade impressionante e sinceramente não acredito que um gajo que está na mira das autoridades fosse arriscar algo de ilícito neste Giro. Contudo, isto não significa que eu acredite que o Pistolero é limpo e não mereça ser castigado. Estou convencido que com o adiamento do julgamento sobre o positivo dele (umas 49 picogramas de uma substância que faz bons bifes de vaca e que foram registadas no dia de descanso do Tour 2010 em Pau) o Contador perde a oportunidade de ir à Volta à França 2011.
Ora, independentemente de o valor registado da substância ser quase nulo, a verdade é que estava lá e portanto ele tem de responder por isso.
A defesa do espanhol diz que a culpa é do bife que deram ao moço, mas acontece que há lá uma alínea na legislação da WADA que diz que em última análise cabe ao corredor responder pelo que mete goela abaixo. É por existir alínea que os ciclistas deixaram de beber a água que os espectadores de beira de estrada lhes davam. Foi também por esta alínea que o Rui Costa foi condenado (provou que o problema vinha de suplementos contaminados) e esteve suspenso cerca de vários meses.
Em primeira instância coube à Federação Espanhola julgar o seu melhor corredor (opinião minha: o melhor espanhol de todos os tempos) mas não tiveram cojones para o condenar. Meteram-se os políticos no processo e o gajo foi ilibado, a culpa foi da vaca. Como seria de prever a WADA e a UCI não se podem permitir que uns sejam condenados por comerem coisas afanadas e o Pistoleiro continue ai a fazer provas. Não pode ser. E tanto não pode, que não vai ser. Ou isso, ou é tudo uma grande palhaçada e uns são filhos da mãe e outros são filhos da vaca que deu os bifes. O caso segue agora para o TAS.
O Patrão do Tour, um tal de Proudhomme (acho que não me enganei, este texto é todo escrito de cor e salteado), só quer ter o Contador depois de o Tribunal Arbitral du Sport decidir que o homem é efectivamente inocente e compreende-se: imaginem vocês que o Contador vai ao Tour e ganha. E depois vem o TAS (como eu acho que virá) e desclassifica o vencedor de 2010 e 2011. Junta-se o caso do vencedor Tour 2006 ter sido outro que não o rapaz que levantou os braços em Paris e temos uma prova completamente estragada.
Assim sendo, digo eu: o Contador não vai ao Tour porque os organizadores não se podem permitir o risco de 3 dos seus vencedores dos últimos 5 anos (2006, 2010 e 2011) serem outros que não aqueles que venceram na estrada.
Como o pessoal que comenta o ciclismo na Eurosport vê um ciclismo muito, muito diferente do meu e o resto da Comunicação Social sabe tanto daquilo como eu de Mandarim achei que devia dar a minha visão das coisas.
Também tenho aqui umas ideias sobre o Armstrong, mas para já não tenho tempo de as partilhar. Fica para outro dia.
sábado, maio 07, 2011
eh pah... levem-nos!
Ueli e respectiva equipa: levem-nos convosco que eu prometo puxar umas rampas no treino ao Ueli e a Giby faz uns bonecos que vocês podem usar nos vídeos. Vá lá...
quarta-feira, abril 27, 2011
Tão fácil!
Quem vai estando atento às interwebs e o camandro sabe que hoje em dia é cada mais fácil e mais barato contar bem uma história e com isso vender produtos.
Nos últimos dias tenho-me divertido um bastante a ver os vídeos do Ueli Steck, mas só hoje descobri o site do projecto dele nos Himalaias. Quem banca aquilo é uma marca de roupa, a Mountain Hardwear e nos vídeos que a equipa vai produzindo fica bem patente a ideia de que para fazer coisas engraçadas, inspiradoras e que levem clientes a comprar roupa (o natural objectivo da marca) não são precisos meios gigantescos. Com as Canon e as Nikon a gravarem vídeo, uma Go Pro a ajudar e as unhas de um ou dois bons operadores/editores estão criadas as condições para uma exposição mediática de grande qualidade.
Ou seja, arranje-se um bom argumento, gastem-se 5.000€ em material, contratem-se duas pessoas de qualidade e está garantida uma super produção a partir de qualquer ponto do globo.
Espreitem os vídeos no canal da marca que acho que vão curtir!
Aqui fica o video resumo da subida ao Shisha em modo speed climbing.
Adios!
Nos últimos dias tenho-me divertido um bastante a ver os vídeos do Ueli Steck, mas só hoje descobri o site do projecto dele nos Himalaias. Quem banca aquilo é uma marca de roupa, a Mountain Hardwear e nos vídeos que a equipa vai produzindo fica bem patente a ideia de que para fazer coisas engraçadas, inspiradoras e que levem clientes a comprar roupa (o natural objectivo da marca) não são precisos meios gigantescos. Com as Canon e as Nikon a gravarem vídeo, uma Go Pro a ajudar e as unhas de um ou dois bons operadores/editores estão criadas as condições para uma exposição mediática de grande qualidade.
Ou seja, arranje-se um bom argumento, gastem-se 5.000€ em material, contratem-se duas pessoas de qualidade e está garantida uma super produção a partir de qualquer ponto do globo.
Espreitem os vídeos no canal da marca que acho que vão curtir!
Aqui fica o video resumo da subida ao Shisha em modo speed climbing.
Adios!
quarta-feira, abril 20, 2011
Ueli Steck
Assim de repente, no FB, cruzei-me com este vídeo do Ueli Steck e tive de o partilhar aqui. Para quem não conhece esta face (Eiger) foi uma das últimas Faces Norte dos Alpes a ser escalada. Fica em linha de vista com Grindelwald (acho, nunca lá estive) e por alturas da 2ª Grande Guerra a sua escalada foi um feito muito cobiçado. Foram muitas as tentativas falhadas, algumas com estrondo e à vista. Entre o grupo que primeiro subiu esta face estava o Heinrich Harrer, o fulano que depois escreveu o 7 Anos no Tibete.
Aqui o amigo Ueli Steck é sem dúvida uma das grandes máquinas de toda a história do alpinismo mundial e ultimamente tem-se destacado a bater recordes de velocidade em faces "impossíveis". Este pequeno vídeo é de quando o gajo fez o Eiger em 2h47m. Consta que há dois dias atrás fez algo do género (10h30m) num cume de 8000 metros, o Shisha Pangma.
Tiro-lhe o chapéu a ele e a quem realizou este vídeo que está muito, muito fixe!
Catching up with Chris “Macca” McCormack
Mãe, Pai, Irmã, sobrinhos, amigos e amigas: faço anos a 7 Junho e até lá não conto mandar vir o livro Macca.
Depois dessa data gostaria muito de já o ter lido.
Vou estar fora por esses dias mas não levo a mal a quem me oferecer prendas adiantadas. Uma vez que não é conveniente receber prendas em duplicado, pensei até que o melhor seria alguém tratar do assunto já hoje. Se tal acontecer, eu aviso aqui no blog e arranjam-se alternativas diárias a esta prenda. Eu sei que tenho pelo menos 632 amigos mas também sei que há por ai muita prenda à catigoria.
Muito obrigado e bom dia!
Agora leiam lá o artigo abaixo porque o senhor ainda tem mais moral que eu.
terça-feira, abril 19, 2011
Ryan Hall: His way is right way at Boston Marathon
Jesuis Cristo é o Senhor parece ser uma boa linha de orientação para os bons resultados desportivos, que o diga o Puto Hall que ontem, em Boston, esteve metido na matilha que correu a Maratona mais rápida da história. Apesar dos valentes resultados que, ao que parece, não poderão ser homologados à conta de um desnível positivo no perfil da prova (ali como o Meia de Lx quando se partia da Ponte 25 de Abril).
Seja como for, para a história próxima do atletismo hão-de ficar as 2:03:02 do Geoffrey Mutai.
No site da Universal Sports está uma cobertura bem curtida da prova. Passem por lá e espreitem o negócio. Está também uma entrada de blog sobre o Ryan Hall e a sua fé que me apeteceu partilhar.
sexta-feira, abril 15, 2011
Remember
Com o calor que faz cá as ruas de Lisboa são do melhor que há para se fazerem passeios de mão dada. Ontem, por entre uma ginja e uma bifana dei por mim a cantarolar uma música de quando eu era um rapaz novo e música vinda das Caldas era uma cena estranha.
Fica o recuerdo :-)
Nota: a letra é tãão nada a ver com o espírito que a cantiga desperta em mim...
Fica o recuerdo :-)
Nota: a letra é tãão nada a ver com o espírito que a cantiga desperta em mim...
Beyond the Peloton
Já vai na terceira série, aquele que é para mim o melhor documentário sobre ciclismo da actualidade. Sem demasiado romance e com uma fotografia bestial o Beyond the Peloton permite-nos entrar dentro do ambiente de uma equipa profissional.
Para mim carregar estes vídeos todos e estar ali esparramado no sofá, munido de iogurtes de Cana de Açúcar do Lidl está ao nível de serão com 5 episódios do Dexter.
Oxalá existissem mais equipas a seguir o exemplo da Cervelo e a fazer este tipo de conteúdo...
Aqui ficam então os dois primeiros episódios de 2011. Enjoy!
terça-feira, março 22, 2011
Fascínio
Umas das coisas que mais me fascina e comove no desporto é o facto de nos permitir ir mais longe, ainda que dentro do próprio corpo. Quebrando cá dentro barreiras e limitações exteriores.
Acabei de me cruzar com um vídeo que o Record publicou da Meia-Maratona de Lisboa, a prova pela qual me decidi, em 2003, começar a correr. Passei então de 94Kg para 64Kg num espaço de um ano e meio. Depois disso corri a Maratona de Sevilha, depois a de Paris, depois a de Londres, depois a de Barcelona e depois a Nova Iorque. Também porque, graças ao vídeo, senti um formidável arrepio na espinha que depois me despertou uma série de memórias muito queridas e, ainda porque no domingo passado estive nesta Meia num papel totalmente diferente mas que deu um enorme gozo, deixo-vos o dito vídeo.
Finalmente, porque diz muito da emoção como vejo estas coisas, fica ainda um poema que considero muito feliz do Manuel Alegre, dedicado ao Carlos Lopes.
Mais do que ser primeiro
Heroi é quem
Sabe dar-se inteiro
E dentro de si mesmo ir mais além
Acabei de me cruzar com um vídeo que o Record publicou da Meia-Maratona de Lisboa, a prova pela qual me decidi, em 2003, começar a correr. Passei então de 94Kg para 64Kg num espaço de um ano e meio. Depois disso corri a Maratona de Sevilha, depois a de Paris, depois a de Londres, depois a de Barcelona e depois a Nova Iorque. Também porque, graças ao vídeo, senti um formidável arrepio na espinha que depois me despertou uma série de memórias muito queridas e, ainda porque no domingo passado estive nesta Meia num papel totalmente diferente mas que deu um enorme gozo, deixo-vos o dito vídeo.
Finalmente, porque diz muito da emoção como vejo estas coisas, fica ainda um poema que considero muito feliz do Manuel Alegre, dedicado ao Carlos Lopes.
Mais do que ser primeiro
Heroi é quem
Sabe dar-se inteiro
E dentro de si mesmo ir mais além
Lance Armstrong e Alberto Salazar... interessante!
Hoje a Triathlete traz um artigo muito interessante sobre as ideias do Armstrong para o Triatlo.
Se tiverem pachorra deixo também um link para a entrevista ao Alberto Salazar à Competitor Radio.
Lance Armstrong Turns To Legendary Running Coach For Ironman Advice
Armstrong enlists the guidance of Alberto Salazar to help him run a 2:50-2:55 marathon in an Ironman.
Running legend Alberto Salazar has cleared up the question of whether or not seven-time Tour de France champion Lance Armstrong will be returning to the sport of triathlon. In a recent interview on Competitor Radio, Salazar commented that Armstrong is not only aiming to make a comeback in the sport of triathlon, but he’s looking to do it in a big way.
The two formed a relationship when Armstrong asked Salazar to help pace him in the ING New York Marathon in 2006.
“When he asked me to help pace, obviously I was happy to assist,” Salazar explained. “I was honored. My main goal was to slow him down. It was hard. He wanted to go out a lot faster than we did. I got him to slow down some but we were still out there a little too fast.”
Ever since 2006, the two have kept up communication. It appears that Armstrong is now using Salazar as his go-to guy when it comes to advice on how to become a faster runner.
“We’ve kept up the acquaintance,” Salazar continued. “He was actually out here two weeks ago. We did a bunch of video analysis of him running and so forth, and I was filming him and giving him tips on things that he needs to change and I gave him some workouts to do while he’s up in Aspen. It’s kind of up in the air right now, but if he wants to continue doing it, I’m going to continue to give him workouts in his running. He wants to get very competitive in triathlon.”
Lance Armstrong raced in triathlons as a teenager.
So exactly how fast does Armstrong hope to run a marathon at the end of an Ironman? According to Salazar, Armstrong has a pretty exact number in mind.
“He’s going into this seriously,” he said. “The way he talked about it, he said, ‘You need to be able to get me to run 2:30 when I’m fresh. If I can do that, I can run 2:50-2:55 [in an Ironman], and if I can do that, I’ll win.’”
Many triathlon experts are quick to point out that Armstrong’s 2:46 marathon performance at the ING New York City Marathon in 2006 does not suggest he’s capable of running fast enough in an Ironman to contest for the win. Based on his conversations with the cycling star, Salazar does not believe Armstrong was trained to his potential in that race.
“I was talking to a triathlon coach today and he said, ‘No way. He ran 2:46. You know how hard he trained to do that?’ I told him, ‘You have no idea how little he trained to do that.’ He was running like 20 miles a week. I mean, it was a joke. Lance told me, ‘You know we said my longest run was like 16, but it was actually closer to 10.’”
Regardless of how fast Armstrong is capable of running, Salazar’s comments make it clear that an attempt at an Ironman is likely in the near future.
Click here to listen to the complete interview on Competitor Radio.
Se tiverem pachorra deixo também um link para a entrevista ao Alberto Salazar à Competitor Radio.
Lance Armstrong Turns To Legendary Running Coach For Ironman Advice
Armstrong enlists the guidance of Alberto Salazar to help him run a 2:50-2:55 marathon in an Ironman.
Running legend Alberto Salazar has cleared up the question of whether or not seven-time Tour de France champion Lance Armstrong will be returning to the sport of triathlon. In a recent interview on Competitor Radio, Salazar commented that Armstrong is not only aiming to make a comeback in the sport of triathlon, but he’s looking to do it in a big way.
The two formed a relationship when Armstrong asked Salazar to help pace him in the ING New York Marathon in 2006.
“When he asked me to help pace, obviously I was happy to assist,” Salazar explained. “I was honored. My main goal was to slow him down. It was hard. He wanted to go out a lot faster than we did. I got him to slow down some but we were still out there a little too fast.”
Ever since 2006, the two have kept up communication. It appears that Armstrong is now using Salazar as his go-to guy when it comes to advice on how to become a faster runner.
“We’ve kept up the acquaintance,” Salazar continued. “He was actually out here two weeks ago. We did a bunch of video analysis of him running and so forth, and I was filming him and giving him tips on things that he needs to change and I gave him some workouts to do while he’s up in Aspen. It’s kind of up in the air right now, but if he wants to continue doing it, I’m going to continue to give him workouts in his running. He wants to get very competitive in triathlon.”
Lance Armstrong raced in triathlons as a teenager.
So exactly how fast does Armstrong hope to run a marathon at the end of an Ironman? According to Salazar, Armstrong has a pretty exact number in mind.
“He’s going into this seriously,” he said. “The way he talked about it, he said, ‘You need to be able to get me to run 2:30 when I’m fresh. If I can do that, I can run 2:50-2:55 [in an Ironman], and if I can do that, I’ll win.’”
Many triathlon experts are quick to point out that Armstrong’s 2:46 marathon performance at the ING New York City Marathon in 2006 does not suggest he’s capable of running fast enough in an Ironman to contest for the win. Based on his conversations with the cycling star, Salazar does not believe Armstrong was trained to his potential in that race.
“I was talking to a triathlon coach today and he said, ‘No way. He ran 2:46. You know how hard he trained to do that?’ I told him, ‘You have no idea how little he trained to do that.’ He was running like 20 miles a week. I mean, it was a joke. Lance told me, ‘You know we said my longest run was like 16, but it was actually closer to 10.’”
Regardless of how fast Armstrong is capable of running, Salazar’s comments make it clear that an attempt at an Ironman is likely in the near future.
Click here to listen to the complete interview on Competitor Radio.
segunda-feira, março 14, 2011
Abu Dhabi
E pronto... contra todas as expectativas ganhou um gajo com cu gordo, o Frederik Van Lierde. Prova estranha esta, os gajos que eu esperava serem capazes de mostrar serviço à conta de (web)aparentes boas pré-temporadas acabaram, quase todos, por encostar.
Já nas damas aconteceu tudo como previsto: ganhou a Dibens, a Xena-que-pedala-mais-pesado-que-o-Alcino-Serras foi segunda e a Catriona do Duatlo terceira. Tudo normal.
Já agora, mais uma cena estranheza... vi a wait-list para a WCS de Sydney e não está lá nenhum McCormack. Ainda pensei que ele tivesse armado uma manhosisse qualquer aqui em Abu Dhabi a pensar no tal regresso ao circuito ITU. Contudo, o tempo escasseia e só vejo duas hipóteses para entrar nas startlists do Campeonato do Mundo: arranjar um grande wild card para Sydney, ou então de caminho para o Tri-Star ali de Mallorca competir em Quarteira (se conseguir um wild card) e depois bater Monterrey. Como ele diz que não fará nem Madrid nem Kitzbuhel não estou a ver a coisa bem parada para o lado dele...
Já nas damas aconteceu tudo como previsto: ganhou a Dibens, a Xena-que-pedala-mais-pesado-que-o-Alcino-Serras foi segunda e a Catriona do Duatlo terceira. Tudo normal.
Já agora, mais uma cena estranheza... vi a wait-list para a WCS de Sydney e não está lá nenhum McCormack. Ainda pensei que ele tivesse armado uma manhosisse qualquer aqui em Abu Dhabi a pensar no tal regresso ao circuito ITU. Contudo, o tempo escasseia e só vejo duas hipóteses para entrar nas startlists do Campeonato do Mundo: arranjar um grande wild card para Sydney, ou então de caminho para o Tri-Star ali de Mallorca competir em Quarteira (se conseguir um wild card) e depois bater Monterrey. Como ele diz que não fará nem Madrid nem Kitzbuhel não estou a ver a coisa bem parada para o lado dele...
WCS, minus 30d
Tá quase ai a primeira prova do Campeonato do Mundo de Triatlo, Sydney. À conta disso a ITU preparou um video de lançamento que vale a pena espreitar.
Ao que parece, na primeira prova, vamos ter só o Silva e o Pais. Estou curioso para ver a prova. Está muita gente lá por baixo a treinar bem, tirando partido do verão austral para ganhar andamento e sinto que esta prova vai alterar algumas coisas nos rankings para os Jogos de Londres. Ainda assim, a época vai ser muito longa e só mais lá para o verão europeu é que as coisas se irão equilibrar. Digo eu, vá.
Ao que parece, na primeira prova, vamos ter só o Silva e o Pais. Estou curioso para ver a prova. Está muita gente lá por baixo a treinar bem, tirando partido do verão austral para ganhar andamento e sinto que esta prova vai alterar algumas coisas nos rankings para os Jogos de Londres. Ainda assim, a época vai ser muito longa e só mais lá para o verão europeu é que as coisas se irão equilibrar. Digo eu, vá.
sexta-feira, março 11, 2011
O verbo "arejar"
Aqui pulmão e os meus pulmões decidiram arejar um bocado, o ar do blog andava algo carregado e isso afectou a produtividade do artista.
Ainda não se sabe que rumo vai tomar este pasquim, mas pode ser que com a mudança de ares já consumada isto volte a respirar.
Bom fim-de-semana!
Ainda não se sabe que rumo vai tomar este pasquim, mas pode ser que com a mudança de ares já consumada isto volte a respirar.
Bom fim-de-semana!
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