sexta-feira, dezembro 21, 2007
MOVIMENTO MADEIROS ON WHEELS
A ideia agora é a seguinte, passo a splicar:
Estou a criar um movimento chamado Madeiros on Wheels e a ideia é a malta encher a fucinha como se não houvesse amanhã, e ainda assim, manter-se longe das emboscadas dos nossos primos/amigos Geninhos lá do Fundão. Para isso proponho que na noite de Natal o pessoal se desloque entre os madeiros de bike. Se virmos bem aquilo é tudo pertinho e entre cada viagem sempre se vai desembebedando. Depois, tenho para mim que ter não sei quantos manfios de bike, movida a gasóleo agrícola (para a malta poder lavrar cos cornos) e bêbados que nem carros, vai dar merda da grossa. Palhaças, tombos estúpidos e cenas assim e quem sabe até cenas mais perigosas com consequências sérias para a nossa saúde e sanidade mental! Perfeito uhm?!
Depois estão a ver a pinta. Um gajo vai de bike, aos ésses, vê os Scuto, salta da bike em andamento (tipo transição no triatlo) e passa por eles de bike na mão. Claro que eles vão querer saber mais e passam para o modo de INDAGAÇÃO. Começam a indagar, a indagar, e um gajo só tem de dizer que a bike bebeu demais, que se está a sentir mal mas que passeando ali pela mão aquilo passa-lhe. E pronto, um pouco mais à frente a malta volta a montar-se.
Outro ponto a favor do movimento é que podemos transportar com facilidade liquidos preciosos na grade de bidon e até mesmo levar o camelback atestado de tinto-do-bom.
O Troy Pidá e o Teco Pidá estão confirmados, quem se junta a nós? Yeah, yeah, yeah (gritinho de Guns N'Roses).
AI TÃO BUNITOS!!!!
Por isso(voz bem fininha neste grito): Yeah!! Yeah!! GUNS!!! Yeaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh!
A brincar a brincar esta coisa ainda é dos 80's... tou velho pa caraças, porra!
quinta-feira, dezembro 20, 2007
CLASSIFICADOS
- Preciso de um(a) Pace-Maker. Não, não é para o coração, é para meter ritmo num treino de corrida a acontecer no domingo, pela zona do Fundão. Depois de 45' de aquecimento tem de andar certinho, certinho, a 15Km/h, durante 10Km, bem na minha frente e a chamar-me paneleiro, ofendendo-me a mãe e coisas assim caso eu me afaste mais de 1 metro da roda de trás. Ño fim, dá mais uma voltinha (de regresso à calma) e tá feito. Fácil, uhm?!
Quanto às condições de elegibilidade para a tarefa: não precisa de ter bike, posso fornecer. Sendo gaja exige-se o uso de fio dental e calça de lycra (estarei a menos de um metro de distância a babar-me, podemos ter aqui aquela situação do burro e da cenoura). Sendo gajo, apresente-se como quiser porque eu tômacagar. Quero é que ande certinho!
Remuneração: a minha gratidão. É bom, não?! Não há muito gente que a tenha! - Procuro um duplex em Lhasa, com vista para o Mosteiro do Potala e elevador. Preço até 5.000€.
quarta-feira, dezembro 19, 2007
O que não mata...
Pois, podia ser... mas a ideia não é bem essa. O que pretendo é falar do paralelo que se pode fazer entre algumas situações do desporto e questões do quotidiano. Umas das coisas mais bonitas que eu encontro no desporto é a forma como as acções em treino, mas sobretudo em competição, são passíveis de ser comparadas aos assuntos sérios que nos ocupam a cabeça todos os dias. Acredito mesmo que o desporto é uma escola de valores fantástica e que as pessoas que se entregam de corpo e alma, sacrificando-se dia após dias acabam por se tornar pessoas melhores. E ficam assim porque sabem o que custa, sabem o que custa dar o que se tem, mais o que não se tem, e no fim de contas ter recompensa alguma.
Tudo isso não nos mata, antes pelo contrário: engorda!! Nepes!!! Faz-nos muito mais fortes e capazes de estar lá no dia seguinte. Para corrigir, para melhorar, para se voltar à luta.
Em dias como o de hoje em que chove, faz frio, vento, tudo sai mal e o espírito fica cinzento (ou côr de burro quando foge) eu não podia encontrar melhor remédio que aviar séries na pista. No escuro, no frio, na chuva, a doer e sem conseguir cumprir com o idealizado on papel. E ainda assim pensar: "quanto mais sofreres aqui, menos sofres lá!".
Acho que na vida também tem de ser assim, quanto mais sofrermos aqui menos sofremos lá. Sejá o "lá" o que fôr, nem que seja lá ao dobrar da esquina.
Certinho, certinho, é o que um amigo muito muito batido e que muito admiro me dizia há uns tempos: "Nós só cá andamos por dois motivos: para procriar e para ser felizes". A mim o desporto e o sofrer no treino ajuda.
O Natal no Fundão
- Há a casa do Minhoca no Bairro da Bola onde o Sr. Nelo e o resto do pessoal cantam fado à desgarrada por entre grades de mine e vinho-do-bom;
- Há João Mokas que toca acordão no Madeiro (alimentado por travessas da linha do comboio) até que o instrumento se torne mais pesado que ele e caia (assim tipo uma travessa) no chão, interrompendo a Macarena, na sua versão acordeónica;
- Há o madeiro de Valverde onde já uma vez vi o pessoal montar uma bateria às 4 da manhã, na mesma altura em que o Bé se elevava até dois metros (cerca de..., eu já tinha perdido a visão binocular por esta altura) do chão pendurado na guita do sino da igreja;
- Há as quintas do pessoal com vinho feito pelos avós. Lembro-me de uma vez serem umas 7 da matina do dia de Natal e eu andar a sacar ovos do galinheiro da quinta do avô do Jó-Jó para fazer omoletes de cebola (não havia mais ingredientes!!) para o pequeno almoço;
- Estão por lá os cromos todos. Quase toda a gente que ainda é viva marca presença no Fundão pelo Natal. Há pessoal que eu só vejo nesta altura.
Paradoxalmente, e depois de travar uma luta com as minhas entidades paternais para que este ano o Natal não fosse em Lx (que ganhei usando alguns dos argumento acima enumerados), não tenho vontade de fazer nada disto!! Não sei de que raio me posso queixar, quando tenho tudo o que se precisa para se estar com vontade de aviar mais um Noel em grande. Com o Mokas, o Minhoca, o Vitor Punk, o Manel do Petróleo, a festa da A23, o Pai, a Nelinha das Lãs, o 'pessual' todo, enfim... tudo a que tenho direito!!!
Deve ser do tempo, da chuva secalhar, do frio não é (eu até gosto). Não sei... falta quelque-chose.
É deixar rolar!... Não tarda estamos em 2008 e com ele Madrid, a Maratona de Barcelona, Gredos, a visita da Francesca, o Europeu de Triatlo em Lisboa, Madrid, a Quebra-Ossos, os Pirinéus, Viena, Pequim, os Alpes, Atenas (confirma-se Teco?), todas essas coisas boas que me deviam deixar eufórico e amar a vida que levo.
sexta-feira, dezembro 07, 2007
Uma sugestão...
O senhor e a menina que me pareceram os donos da coisa são simpatiquíssimos (embora ele insista em se esquecer de todos os pedidos, mas isso acaba por lhe dar algum carísma), sabem imenso do metier e estão sempre a dar sugestões e informações pertinentes sobre o que se bebe. De tal forma que eu vos poderia aqui dar uma lição sobre o processo de fabrico de Champagne e como se chega a um brut ou extra bruto em função de se ter ou não o licor de expedição mas esta aula fica para outras núpcias...
Para além da Garrafeira há uma Academia onde se pode aprender mais sobre vinhos. Garanto-vos que não tivera (ou melhor... QUISERA) eu que me concentrar em questões (tipo correr maratonas e coisas afins) que se colocam no extremo oposto do meu espectro de interesses, relativamente ao Gourmet que há em mim, e seguramente eu faria aquele esquema dos cinco jantares que é sugerido no site.
Para acicatar o vosso interesse deixo umas palavras sobre quem são os Goliardos:
"Mas quem somos na verdade? Goliardos???
Sim. Gostamos de nos embriagar de vinhos, de poesia e de virtude.
Nascemos na Idade Média em várias universidades europeias, mas gastávamos mais tempo a vagabundar de taverna em taverna pela Europa fora do que nas aulas.
Vivíamos das esmolas dos ricos escrevendo poesia - erudita dizem uns, labrega dizem outros – em que fazíamos o elogio do amor livre e do deboche, contestávamos a ordem social, com vinho e pelo prazer do vinho.
Já nem sabemos porque nos chamamos Goliardos…: ou era porque gostávamos de GOLIAS – o mau da fita da Bíblia,… ou era porque éramos Gulosus (GULOSOS em latim), ………ou será que era porque gostávamos de marcar GOLOS de boa vida e beber GOLES de má vida?
Mudam-se os tempos, mas não se mudam as vontades. Agora viajamos de adega em adega, com o avanço de o fazermos de carro e não de mula como antes, (muito embora continuemos a andar com a mula às costas), conhecendo vinhas e vinhos de diferentes encostas para descobrirmos produtores com alma, que dirigem orquestras de aromas e sabores, com a simplicidade da terra.
Em torno de uma mesa, rodando um copo de vinho, damos tempo ao tempo, damos tempo ao vinho para que se revele, ao seu ritmo, sem a pressão do público, para uma aparição exuberante no festim do gole final !!
...
Nesta festa goliárdica, onde a porta fica aberta a todos os que forem abertos, descobrimos o novo e o diferente, sem preconceitos, trocando vinhos com virtude - velhos, novos, tradicionais, irreverentes, do Sul, do Norte, na moda ou fora de moda, daqui e dali - pouco importa, mas com virtude. Com grão na asa (já pesadote), fazemos um brinde com vinhos diferentes, entre diferentes amigos, velhos amigos, futuros amigos.
Gostamos de vinhos, copos e etc.
Somos Goliardos.
E Goliardo é quem quiser."
quinta-feira, novembro 29, 2007
Porquê, porquê?
Porque trabalho mais que o resto do país todo junto (incluindo tarefas domésticas, como lavar a micose e cortar as unhas) e porque tenho uma coisa no valor de DOIS MILHÕES E QUARENTA E CINCO MIL EUROS (não, infelizmente não são meus, não me saiu a porra do Euros-aos-Milhões!!) para organizar até à meia-noite do dia de amanhã.
Temos pena, o regresso está para breve.
segunda-feira, novembro 19, 2007
45º Centenário SOREA
Este ano a festa não terá tido a exuberância de anos anteriores mas eu amei profundamente. Ressaquei que me fartei dos tempos em que ali vivi e ontem, à hora de vir embora, só me aptecia ficar. Coimbra é uma aldeia, toda a gente se conhece, e essa ideia aquece-me o espírito. Gosto das rotinas, gosto dos sítios com muitas estórias, gosto do frio de novembro, gosto da cultura real de Coimbra, por sinal bem diferente da capa e batina fascista, da bebederia provinciana e estupidificante.
Este ano senti muito a falta do Melício. Tchams: se leres isto ficas, uma vez mais, a saber que acho que és o MAIOR!!! Joe: também senti imenso a tua falta catano!! Devo dizer-te que tens ali uns seguidores bem à maneira. O Gáli está feito num espalhador de amor quase ao teu nível!
Deixo umas imagens do Centenário e dois vídeos com uma das muitas figuras que engrandeceram a festa. A estrela dos filmes disse-me ser de Bagdad, "um gajo de Bagdad é Bagdadês", claro!! Estupidez a minha perguntar o óbvio. Os vídeos captados pela minha máquina fotográfica é das rezas que fizeram com que a chuva hoje fizesse as pazes com Portugal.
domingo, novembro 18, 2007
quinta-feira, novembro 15, 2007
A (inversão da) Ordem Natural das coisas
terça-feira, novembro 13, 2007
Gredos, 5 Lagunas
Aqui fica o teaser:
Mais um fim de semana prolongado e mais uma escapadela de montanha.
Finalmente os astros estiveram na conjunção perfeita e permitiram a reunião de 4 amigos, bom tempo e boa vontade a caminho do Circo de 5 Lagunas na Sierra de Gredos.
segunda-feira, novembro 05, 2007
Videos Idiotas
Como as imagens valem mais que mil palavras deixo alguns videos perfeitamente idiotas que não trazem nada de novo a quem os vir. O primeiro foi feito ao fundo do glaciar do Vignemale, no fim de Junho. Está o ZM a falar com um Avec que por lá encontramos. O segundo foi feito em Gredos no passado fim-de-semana. Estão uns fulanos a acampar em nenhures e de repente aparece um fulano (viemos a saber mais tarde que se tratava do triatleta Bruno Pais) diz "Boa tarde" e segue viagem rumo ao Venteadero. O terceiro é talvez o menos idiota e é uma panorâmica de Gredos onde havia rede de telemóvel.
Reitero o aviso: se tiver algo para fazer (mesmo que muito insignificante) por favor não veja estes vídeos, não perca o seu tempo!!
quinta-feira, outubro 04, 2007
Simpatia para com a classe
De facto é redundante ter o pi...pi...pi..pi.piiiiiiiiiiiiiiiiii (pum!!) e ter o gajo a dizer "venha, venha, destroça e venha".
Mas como eu sou pelo Homens e não pelas máquinas queria deixar aqui publicamente o meu voto de simpatia para com a classe!
Mercenário com carteira profissional presta serviços na área de lx
Primeira cena: o gajo no filme afinal de contas não é o Jason Bourne mas sim David Webb, ora eu chamo-me David e estou na Web (já dá para ficar de pé atrás);
Segunda cena: ao fundo da calçada da carris/carriche está um gato preto morto/assassinado no meio da via. Só a pericia automóvel de que sou feliz proprietário me permite não desfigurar o pobre coitado;
Terceira cena: já a chegar à minha rua outro gato morto agora pequenito, pobre infeliz nem deve ter procriado...
Quarta cena: num acto reflexo, típico dos agentes especiais, tomo nota das horas. São 0:07!!!
Quinta cena: com estas ideias só posso também ter o cérebro frito...
Com estas cinco pistas concluo que sou um assassino a saldo. Agora só estou à espera do MMS com a fotografia da próxima vítima que me faça milionário.
quarta-feira, outubro 03, 2007
Coiso!
Está-me a apetecer partilhar com o meu vasto leque de leitores (também gosto muito de você os dois!!) um video cheio da pausa do Freddy Locks. Já o tinha "ouvisto" mas nunca me tinha puxado muito. No entanto, um post da Ana Galvão (ela própria entra no video) fez-me ganhar algum tempo com ele. É muito boa onda e sabe a verão que se farta. Até me fez ter saudades de estar na praia, oh mais sou um gajo das montanhas...
Outras coisas: os treinos com alguma regularidade voltaram! Já tá decidido, faço a Maratona de Viena dia 27 de Abril (Joe: preciso de dormida!!! e dp fico ai um par de dias para estragar toda a boa forma que adquira), antes disso quero bater o meu tempo à meia-maratona duas vezes. A primeira dia 2 de Dezembro de 2007, em Lisboa, a segunda ali por Fevereiro mas ainda não sei onde. Bring it on!!!!
segunda-feira, outubro 01, 2007
100% de humidade
Imagens
As caninas-bebés da escada de caracol :-)
Uma descomunal chuvada no triatlo do fundão
O INIMAGO - Agora com mais imagens!
- O Bazílio, electricista ali da Rua da Cale
- O Ervinhas
- O Vitor da Estação ainda com cabelo
- o Jerónimo, autor da música/cantiga que imortalizou a dita Tasco e que agora é uma das caras do Imago:
Ao balcão daquele estabelecimento estavam os grandes Minhoca e Nelo. Ambos os dois figuras emblemáticas do Gardunha Viva. Devo dizer que o Nelo apesar de maluco sabe repetir as orações todas da missa ainda melhor que eu, que vou pouco mais à frente do Corações ao Alto.
O certo é que a pouco e pouco, e com o avançar da noite, o Inimago reune sempre um leque de estrelas de melhor calibre que o Imago. Tudo quanto é figurinha lá vai aviar umas granadas sem cavilha e processam-se sempre encontros muito emocionantes entre notáveis dissidentes. Recordo com especial emoção o abraço que o Côdeas me deu. Ainda me comovo só de pensar.
Foi bunito ver no sábado passado aquilo que mais parecia uma noite de natal com o pessoal à volta do madeiro. O Nelo já nem vendia a retalho, era mais do género: " e tu, quantas grades bebes?"
Minhoca e Nelo, ao mais alto nível!! (lá ao fundo à esquerda a tal foto...)
Os velhinhos que têm a mania que são atletas bebem águinha!!
quinta-feira, setembro 27, 2007
DASSSSSSS!!!!!!!!
Ok... vamos lá.... sê zeeeeeeeeeennnnnnnn, zeeeeeeeeeeennnnnnnnnnnnnnnnn
O trânsito mata-me!! Pah, não tenho cú para isto. Então eu levanto o odro da cama às 6.40 para passar umas calças a ferro nas calmas, meter uma máquina a lavar, preparar a mochilinha para todas as mudas a que o meu dia obriga (sim, sou uma fada do lar, eu sei!) e saio aos pulos porta fora rumo ao meu bólide para estar às 7.30 em casa do Manel para uma horinha de corrida antes do trabalho e depois mamo com UMA HORA!!!! para subir a porcaria da calçada da Carris ou de Carriche ou lá que raio é aquela porcaria?!!! Mas será que os broncos que fazem as obras ao cimo da Padre Cruz não imaginam que desviar o trânsito aquela hora é tipo... má ideia??? Já pensaram trabalhar à noite? uhm? já? sabem... é que há menos trânsito... e contas feitas o estrago é menor, boa? Em resumo não tenho cú para isto.
Por outro lado: tenho cú para o tipo de trânsito que há uma semana passada apanhei na Madeira:
Este fim-de-semana rumo ao Fundão. Lazer (IMAGO FILM FEST) e Trabalho (TRIATLO DO FUNDÃO)
terça-feira, setembro 18, 2007
O fim do cepticismo
Porquê o fim do cepticismo?! Porque ainda ontem eu dizia que não senhor não ia já ao concerto da Patty Smith senão a conhecia de lado algum, nem nunca tinha bebido copos com ela. Mas o certo é que o raio da velha tem uma pinta do catano. Senão vejam com os vossos olhos:
Massive Attack
Diz-se que os gajos gémeos têm têndencia para ter dois lados bem distintos da sua personalidade. Eu devo ser nativo de gémeos com ascendência em gémeos e descendência muito provavelmente em gémeos. Isto porque tendo a combinar com quatro pessoas diferentes à mesma hora e em cinco sítios diferentes. A tendência manifesta-se igualmente nos projectos, gostos e porventura também nos valores. É uma espécie de bruxedo com que tenho de viver mas vou gerindo conforme a energia. Nem sempre é fácil dormir três ou quatro horas depois de passar a noite a virar copos e a fumar cigarros e no dia seguinte levantar-me como os atletas que nunca na vida fumaram e que acham que todos os gajos que andam pelo Bairro são estranhos. Mas enfim, o bruxedo lá se vai gerindo.
Tanta conversa para dizer o quê? Que ontem não treinei um peido, passei o fim de tarde a beber copos no Adamastor e no Nubai e que depois fui ver Massive ao Coliseu. É certo que as minhas cruzes já não são o que eram e não fosse o treininho de natação de há pouco e eu certamente que estaria mas derreado (este é o meu lado de velhinho a falar).
Quanto ao concerto propriamente dito: os Massive têm muito charme e foram extremamente ecléticos. A combinação das batidas electrónicas com sonoridades mais hipnóticas, de por exemplo a Teardrop de que fica o vídeo, passando pelo reggae bem cool do Horácio (Horace Andy) e aquele final bem electro resultou num excelente concerto.
Ontem, esteve também a prima deles, a Elizabeth Fraser. É muito fofinha a voz da senhora.
Et voilá... hoje vamos ver se rebenta a bolha ("Put*s: tão aqui os vitóres"), o amigo Teco de Futre e Taborda fez o seu último exame. Tudo isto após o treininho de corrida, claro. É a tal conciliação do inconciliável. Que sina...
E quinta é dia de viajar para a Madeira...
E no dia 7 de Novembro os Interpol vêm-me ver a Lisboa mas antes disso consta que vem uma velhinha chamada Patty Smith que dá-lhe de catano (esta ainda tenho de a imbestigar como deve ser...).
domingo, setembro 16, 2007
Estrela da Estrela
Este ano contam-se pelos dedos as vezes que me montei numa bicicleta mas isso não constituiu qualquer embaraço para participar. Na pior, e mais provável, das hipóteses ficaria na Torre cortando-me à descida (e subida de regresso) para Seia. Não é por nada mas tenho para mim que estar umas seis horas a pedalar obrigam a que, no mínimo, se tenham feito 10 treinos com mais de uma hora no espaço de um ano!! E eu não os fiz! :-) sem medos...
Acabei por não ter qualquer problema em andar lá por cima e sobretudo soube-me muito bem encontrar a Serra com pouco movimento. Adoro pedalar em montanha mas há dias em que a Serra é um inferno. São ordas e ordas de labregada. Eu não quero armar em elitista, mas autocarros cheios de fulanos que mandam bocas a todos quantos fazem desporto, mandam as piriscas pelas janela, deixam lá as latas de cerveja, as garrafas de vinho, todos os tipos de lixo nojento e ainda (e sempre) (a merda d) os sacos de plástico com que fizeram o seu scú, deixam-me sem grande vontade de lá meter os pés. Seja como fôr, no sábado passado a Serra estava tranquila e deu-me um grande gozo passar umas horas em cima da bicicleta por lá.
Quanto ao evento propriamente dito. Não há muito a dizer: não há classificações, cada um anda como pode e a mais não é obrigado. Não há qualquer tipo abastecimento, cada um trata de si. Contavam-me por lá que há uns anos o JLuis Carvalho (com quem apenas me cruzei mas de quem já ouvi muita história) levava carros de apoio com comunicação rádio e pontos de ataque à concorrência bem definidos... No final, acho que sofreu com a aparição do homem da marreta e quem se riu com aquilo tudo foi o Pedro "Lopes" do Amaral que, com toda a sua tranquilidade de alentejano e talento, fez a folhinha à malta toda como se nada fosse. Aliás, este ano o Amaral voltou a ganhar a medalha de ouro. Claro que o maior destaque vai para o Bruno "Cândido" Salvador de Barbosa e Futre que (palavras do próprio) não tivesse de parar para ajudar um companheiro a encher o pneu teria ido às medalhas. Foi o quarto.
Não é minha intenção de estar a picar, mas... Fernando: ele chegou, gabou-se, gabou-se, foi às compras, mijou, comprou um queijo, comprou uma regueifa, foi enganado pelos vendedores daquele centro comercial asqueroso, comemos todos as regueifa do Salvador (!!!) e só depois é que tú (Fernando) chegaste. Portanto... não querendo picar, mas... se fosse a ti desafiava o Futre Barbosa de Salvador para a vingança...
Perguntará a leitor: então e tú, fizeste tudo? Não fiz não senhor, fiquei mesmo pela Torre. Mas até lá chegar fui lá na frente com os campeões! ah pois é! Mesmo sem treino mora aqui muito talento!! Claro que se continuasse havia de levar uma marretada daquelas de ficar nos anais mas fiquei-me pela sande de presunto e uma coca-cola e fiz muito bem.
Pelo meio deu para meter a conversa em dia com o Amaral, Nuno Gomes e companhia e falar nalguns projectos para o ano que ai vem. Montanha (cada vez mais à séria), Maratona de Viena ou a Quebra-Ossos são alguns deles.
Amanhã é dia de Massive Attack, no Coliseu dos Recreios. Acho que vai ser a primeira vez que os vejo. Caso o estimado leitor opte por não se juntar a mim e ficar por casa julgo que há Triatlo na Sport Tv. São as provas de juniores e sub-23 dos mundiais de Hamburgo e o mundial de nações na Hungria.
sexta-feira, setembro 14, 2007
Benny Vansteelant
Benny Vansteelant ao centro, de amarelo, com Sérgio Silva e Lino Barruncho
Eu não faço a mais pálida ideia do que aconteceu no acidente com o Benny mas o tratamento que o pessoal que anda de bicicleta na estrada leva da merda dos condutores deixa-me completamente passado dos cornos.
O Benny Vansteelant era o tipo com o maior currículo do duatlo mundial, campeão do mundo em título, e principal adversário do Lino Barruncho e mais recentemente do Sérgio Silva nas provas de maior nivel do duatlo mundial, e foi mais uma vítima de um atropelamento por um carro, como foi também o Matos, o João Campos e muitos outros...
O que mais me faz passar é o que a cambada de animais que anda aí pela estrada (e sim eu acho que em portugal é pior que em qualquer outro país!!) continua a ver num gajo de bicicleta o maior obstáculo do seu dia de merda!!! Ainda há dois dias, eu descia de Caneças para Odivelas, tava trânsito. É uma zona cheia de semafóros e algumas rotundas. Eu de bicicleta acabo naturalmente por passar muitos carros. Teve de haver um animal a apertar-me em jeito de tunning, quase que esmagava contra um muro, para 20 segundos à frente parar na rotunda... E isto é uma muitas cenas.
"O paneleiro da lycrazinha tá-me a chatear por isso leva já aqui um aperto de mim que sou um granda condutor e meto tudo na ordem!"
Quando é que esta gente de merda começa a respeitar quem não anda de carro?
Eu não conhecia pessoalmente o Benny mas ele costumava estar com o nosso pessoal do triatlo e duatlo em Font Romeu, nos Pirinéus, a estagiar. Seguramente que a eles isto ainda os transtorna mais do que a mim...
Que descanse em paz.
quinta-feira, setembro 13, 2007
O amor, numa carta da EMEL
- a multa só era de 5€ -> valor simbólico, ela queria era festa!
- deixou o nome dela lá escrito -> quer que eu a contacte!!
- escreveu lá a minha matrícula -> é como chamar-me "Davidezinho"
- deixou um número de telefone fingindo ser da EMEL -> liguei às 17.00, ninguém atendeu. Só pode ser de casa dela, estava a trabalhar!! Na EMEL atendiam a essa hora, não???!!!!
quinta-feira, agosto 30, 2007
Perfeitamente vitaminados e prontos para um grande mundial
Aqui está a primeira imagem de uma prova duríssima: a do bolo de chocolate da mãe do João Silva.
O Zé Pais está completamente zen, portanto a coisa vai sair bem!!
A Vai-nessa Fernandes está forte (é o braço da gaiata) e a mandar pausa, portanto... haja Fé (está à esquerda da Vanessa na imagem).
Se à emissão de cenário e pausa juntarmos uma imagem como esta aqui em baixo fica-se com uma ideia do quão animalesco este pessoal está. Digamos que séries de 400 para 56 a sair da bike era capaz de lhes valer um convite para ir ao Mundial, mas de atletismo!!
Claro que pelo menos o Zé Pais teve sessões de treino muuuuuito mais duras que esta...
A tudo isto juntam-se uns fatos novos, cheios de pinta, a condizer com o cenário dos modelos.
Em nota de rodapé o editor deste pasquim agradece as fotos dos Vitores (o massagista e triatleta Carapelho e o ex-ciclista e agora RP Gamito).
Força na verga catano!!
quinta-feira, agosto 16, 2007
Alpes, refúgio Gniffeti. Aditivado com galeria
Os observadores mais atentos repararão que a varanda já está limpa de neve e que sou quem tem a pá na mão... sou tão trabalhador!!!
Ah! na imagem está o Troy, o Madeira, o Mata e o quem escreve estas linhas.
Entretanto chegou à redacção do Pulmão o link para a Galeria de Fotos Alpes 2007 do Montanhacima. Visitem-na, se quiserem, senão... não!
quarta-feira, agosto 15, 2007
Monte Rosa, Alpes
Viajámos para Alagnia e lá por cima o ponto mais alto por onde andámos foi a Punta Gniffeti a 4560m. Apanhamos imensa neve no lombo, pelo que os planos que metiam o Lyskamm (devo dizer que esses planos só o incluíam porque eu ainda não o tinha visto de perto...) tiveram de ficar para outras núpcias.
Aqui ficam as primeiras imagens, registadas pelo Daniel:
quinta-feira, agosto 02, 2007
A pedido de várias famílias: O HOMEM DA FOICE
Bom... não tem nada a ver!!!! A estória acontece noutro lado: na Serra da Gardunha.
Quando
Quando eu era maluco, imberbe e bebia copos todas as noites até de manhã.
O Porquê
Era sábado à noite. E como em qualquer outro sábado à noite eu não estava alcoolizado, já me tinha passado...
Arrastei o meu pesado odro até ao meu lar de então (sito no Parque de Campismo do Fundão). Caminho por ali acima na companhia do recentemente enforcado Ricardo Mendonça. Chegados ali, alguém nos informa de que havia pessoal na clareira (uma zona tipo planetário: no meio de floresta densa uma janela para o céu) a fazer um pequeno almoço de febras e vinho tinto. Tivemos de ir ver. Estavam por lá o Mokas, o Valdemar, o Patacha, o Mutt e acho que também estava o meu fiel leitor Amaral (um dos dois). Tudo figuras interessantes daqueles tempos. Lá estivemos a conviver até o sol raiar. Como dali a horas eram horas de trabalho decidimos dar corda ao caneto e cumprir os curtos minutos de caminho de volta à tenda, havia que dormir as minhas 3 ou 4 horas de sono reparador.
O Record do Mundo
Eu conheço (ou conhecia...) todas as figuras do Fundão, uma figura fantasmagórica como a que vos vou descrever não passa despercebida a ninguém. E eu nunca mais a vi. Portanto: não existe, era alguém de outro mundo. E não vinha por bem!
Estava de novo só com a companhia do Mendonça. Descemos em corta-mato para o estradão que dá acesso ao parque. O resto dos humanos tinha ido de carro por outro lado. Assim que chego ao estradão reparo que o Mendonça está dois metros à minha frente parado, apesar de estar de costas sei que estava lívido, branco como a cale!! Sigo o olhar dele e deparo-me com um tipo não muito alto, cabelo totalmente branco e muito curto, tipo marine. O não-humano estava vestido de negro dos pés à cabeça. Não tenho a certeza mas acho que os olhos eram vermelhos (esta parte talvez tenha sonhado, o resto é real!). Na mão ele tem uma foice e olha especado para nós. Só o estradão nos separava do golpe mortal da sua foice. Eu decido que é ali, naquele instante, que se fazia história no desporto: batemos o record do mundo dos 400 metros para escapar de uma morte certa. Se eu ali não estivesse o Mendonça seria o actual recordista do mundo mas naquela ocasião foi segundo, temos pena...
quarta-feira, agosto 01, 2007
Falta pouco...
O Lyskamm ao luar:
O programa desta brincadeira inclui mais umas voltas no maciço do Monte Rosa e ainda umas noites na caristmática Cabana Margarita (Punta Gnifetti - 4554 metros). Li que estava por lá um calor do catano nestes dias: -10º a -12º. Talvez leve um calçonito e aproveite para torrar o caneto e fingir que ando a treinar imenso!
Eu serei quem vai viajar mais cedo no gang. Na sexta à tarde viajo para Milão e fico essa noite sozinho em Milão. Reencontro o Troy e o Daniel sábado de manhã em Malpenza (assim a ressaca mo permita...). É que encontrei há pouco na wikitravel.org uma casa algo noia onde se pode ficar por apenas 15€ por noite. Chama-se Il Postello e é um local gerido de forma muito interessante. Não tem fins lucrativos, o dinheiro que se paga é apenas para os gastos correntes. Julgo que será algo parecido a um refúgio de montanha mas dentro na cidade. Melhor ainda é que é frequentado por pessoal jovem e fica mesmo no centro de Milão, na zona da night. Acho que pode ser interessante, mais ainda porque estarei sozinho... e mais: a avaliar pelo italiano fluente que apresentei na conversa ao telefonica com o Il Postello vou conhecer imensas pessoas!
Bacci mille per tutti!!
segunda-feira, julho 30, 2007
Deve ter sido uma fibrose...
Beijos e abraços!!!
domingo, março 11, 2007
Viva a primavera!!
Gosto muito, o solinho e coiso e as meninas assim com os ombrinhos ao léu e o camandro.
Gosto, vá!
Estes primeiros dias com a companhia do soleil de primavera deixam-me sempre muita bem disposto. Este foi um daqueles fim-de-semana em que a praia chama. Pena mesmo foi ter mamado com valentes filas de trânsito (acho que todo o planeta terra teve a mesma ideia que eu) na zona da Ericeira. Agora estou mesmo à espera da festa da primavera (dia 21) para ir espalhar magia até à Rua das Matemáticas em Coimbra onde as Repúblicas da Alta fazem uma festa da qual guardo boas memórias dos tempos em que lá vivi.
Agora pinta pinta era o tempo aguentar-se até domingo que vem. Lá irei picar o ponto à Meia da Ponte. A ideia é fazer uma prova no máximo, para melhor marca de sempre. A ver vamos... tem-me sido impossível cumprir o planeamento. Seja como fôr já levo alguns km's nas pernas e se conseguir descansar bem e não me desencaminhar (como vem acontecendo) conto fazer lá 1h18 (tou conservador).
Faltam seis semanas para espalhar magia na Maratona de Londres.